Ocidente condena expansão nuclear do Irão

Ocidente condena expansão nuclear do Irão
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Grã-Bretanha, França e Alemanha condenam a expansão nuclear iraniana, com o país a atingir níveis de enriquecimento de urânio consideradas alarmantes

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A Grã-Bretanha, França e Alemanha condenaram a expansão do programa nuclear do Irão após o anúncio da república islâmica de que estava a enriquecer ainda mais o urânio.

Teerão responde em tom de provocação à moção apresentada pelos países ocidentais na Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), anunciando estar agora a produzir urânio com 60% de pureza na central nuclear subterrânea de Fordow.

Para além de Fordow, o país já está a enriquecer urânio a 60% de na instalação nuclear de Natanz, o que significa que tem stocks do metal radioativo cada vez mais próximos dos 90% necessários para produzir armamento.

A notícia é mais um golpe nas esperanças de reavivar o Plano de Ação Global Conjunto, o tão falado acordo do nuclear iraniano de 2015 que obrigava Teerão a limitar o enriquecimento de urânio a troco do levantamento de sanções ocidentais.

O Irão insiste que o seu programa nuclear é exclusivamente para fins civis, mas a preocupação cresce no ocidente.

Segundo a AIEA o Irão tem cerca de 62,3kg de urânio enriquecido a 60%, uma quantidade considerada alarmante.

Joe Biden prossegue a intenção de fazer renascer o acordo de 2015, mas as conversações indiretas entre Teerão e Washington, mediadas pela UE, estagnaram desde agosto.

Este braço-de-ferro intensifica-se sob a tensão crescente na república islâmica, com protestos diários nas ruas há dois meses.

Os diplomatas ocidentais em Teerão dizem que as negociações com o Irão se tornam quase impossíveis se o poder teocrático continuar a suprimir violentamente as grandes manifestações contra o regime.

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