Ativistas e políticos assinalam aniversário de naufrágio mortal

Manifestação para lembrar os 27 migrantes mortos
Manifestação para lembrar os 27 migrantes mortos Direitos de autor François Lo Presti / AFP
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De  Ricardo Figueira
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27 migrantes, na maioria iraquianos, morreram ao tentar atravessar o Canal da Mancha e sem que tenham sido socorridos.

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Grupos de manifestantes e políticos lembraram os 27 mortos num naufrágio no Canal da Mancha, junto a Dunquerque, há um ano. O caso está envolvido em polémica, já que os migrantes, na maioria originários do Iraque, não foram socorridos nem pelas autoridades francesas nem britânicas. O próprio ministro francês do Interior, Gérald Darmanin, admitiu que o naufrágio poderia ter sido evitado. 

"É importante lembrá-los, falar deles, pensar nas famílias e denunciar estas situações, porque algo assim pode voltar a acontecer em qualquer altura", disse  Anna Richel, da associação "Utopia 56 Grande-Synthe".

Martial Beyaert, Presidente da Câmara de Grande-Synthe, lembrou: "Faz um ano que 27 pessoas morreram aqui. Migrantes que procuravam o Eldorado no Reino Unido e morreram aqui. Não foi do outro lado do mundo, foi aqui, na costa de Dunquerque. É importante lembrar e refletir".

Não foi do outro lado do mundo, foi aqui, na costa de Dunquerque.
Martial Beyaert
Presidente da Câmara de Grande-Synthe

As passagens clandestinas de migrantes através do Canal da Mancha, muitas vezes mortíferas, são motivo frequente para um jogo de culpas entre França e o Reino Unido.

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