Migrantes: Espanha descarta responsabilidades em tragédia de Melilla

Migrantes em Melilla, a 24 de junho de 2022
Migrantes em Melilla, a 24 de junho de 2022 Direitos de autor Javier Bernardo/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
De  Nara Madeira
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Espanha defende que Guardia Civil agiu de forma "proporcional" a 24 de junho, quando migrantes morreram esmagados na fronteira com Marrocos.

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O Ministro do Interior espanhol voltou a defender que a Guardia Civil agiu de forma "proporcional" quando um grupo de migrantes saltou a vedação na fronteira da cidade autónoma espanhola de Melilla, a 24 de junho. Vinte e três deles morreram mas, e de acordo com o governante "nenhum (..) em território" espanhol.

A intervenção do referido ministro, no parlamento, acontece depois do lançamento de um documentário de investigação da ONG holandesa Lighthouse Report e dos jornais El País de Espanha; Le Monde, de França, e Der Spiegel, da Alemanha, onde se diz que houve mortes no lado espanhol e que alguns dos falecidos foram esmagados e abandonados sem cuidados médicos.

Já o detentor da pasta do Interior salientava que a investigação que foi feita estabeleceu de forma clara que a "tragédia aconteceu, principalmente, noutro país", referindo-se a Marrocos.

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