UE falha acordo para limitar preços do gás

Ministros da Energia da UE reuniram-se em Bruxelas para acordar teto máximo para preços do gás
Ministros da Energia da UE reuniram-se em Bruxelas para acordar teto máximo para preços do gás Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
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Estados-membros não conseguiram chegar a acordo quantos aos montantes e requisitos para ativar o mecanismo de correção do mercado.

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Após uma maratona de 10 horas de Conselho Extraordinário, os ministros europeus da energia, reunidos em Bruxelas, não conseguiram chegar a acordo sobre um teto máximo para o preço do gás, devido a posições divergentes entre os países sobre os preços máximos e os requisitos. 

A Comissão Europeia propôs a criação de um mecanismo temporário de emergência com vista a limitar os picos excessivos dos preços do gás. Mas o montante a partir do qual esse mecanismo de correção seria acionado, atualmente nos 275 euros por megawatt-hora (MWh), durante duas semanas, continua a dividir os Estados-membros. 

Alemanha e Países Baixos preferem esta opção, mas alguns países, como Portugal, estão mais alinhados com a proposta feita pela presidência checa da UE, que defende um teto de 200 euros por MWh, por três dias consecutivos.

A dependência europeia do gás russo(apesar de ter reduzido as importações por gasoduto de 40% para menos de 10%) levou a UE a procurar alternativas energéticas, a fim de evitar cortes e perturbações no fornecimento este inverno.

Apesar de os preços do gás natural se terem situado entre os cinco euros MWh e os 35 euros MWh na última década, os valores negociados no Mercado de Transferência de Títulos (TTF) com um mês de antecedência têm estado, nos últimos meses, acima dos 200 euros/MWh e atingiram um pico de quase 314 euros/MWh em agosto passado. 

As negociações serão retomadas na próxima segunda-feira, 19 de dezembro.

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