Mulheres afegãs resistem a canhões de água na luta pela educação

Manifestações pelo direito das mulheres afegãs à educação chegam ao Paquistão
Manifestações pelo direito das mulheres afegãs à educação chegam ao Paquistão Direitos de autor Arshad Butt/The AP
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Regime talibã endurece medidas para tentar conter as vozes de protesto contra a decisão de impedir o acesso à universidade para as mulheres do país

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Nem os canhões de água calaram as mulheres do Afeganistão, que exigiram o direito à educação enquanto chamavam os talibãs de cobardes. A manifestação, que contou com mais de vinte mulheres, teve lugar em frente a casa do governador regional na cidade de Herat.

O regime endurece as medidas para tentar conter as vozes de protesto contra a decisão de proibir o acesso das mulheres à universidade mas as manifestações sucedem-se em várias cidades e além-fronteiras.

Na cidade de Quetta, no Paquistão, realizou-se este sábado uma manifestação de solidariedade. Abdul Baki é um estudante que esteve presente, classificou a decisão de miserável uma vez que "nenhum país do mundo alguma vez alcançou alguma coisa de relevante sem educação".

A repressão talibã não se fica por aqui e este sábado o regime ordenou às Organizações Não Governamentais no país que deixem de trabalhar com mulheres uma vez que tinham recebido "queixas graves" de que estas não seguiam um código de vestuário adequado.

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