China abranda política de Covid zero após manifestações

Passageiros que chegam à China deixarão de ser obrigados a fazer isolamento
Passageiros que chegam à China deixarão de ser obrigados a fazer isolamento Direitos de autor AP
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De  Nara Madeira
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Engarrafamentos regressam às ruas de Pequim e Xangai depois do abrandamento da política Covid zero na China.

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Os engarrafamentos voltam a ser o normal nas ruas de Pequim e Xangai, após aquele que parece ser o fim anunciado da política de Covid Zero. Os chineses regressam aos escritórios após mais de um mês de ausência. 

A medida mais recente, anunciada pelas autoridades chinesas, é a de que a quarentena obrigatória para viajantes que cheguem do estrangeiro só estará em vigor até 8 de janeiro. Ainda assim, permanece em vigor a obrigatoriedade de apresentar um teste negativo feito 48 horas antes da partida.

Os chineses respiram de alívio, uma residente da capital dizia que quando ouviu o anúncio sentiu que a pandemia tinha acabado e que os planos de viagem que fez, há três anos, poderão, finalmente, tornar-se realidade.

Já um residente de Xangai mostrava-se mais cauteloso, afirmando que o vírus ainda é altamente contagioso, pelo que não há forma de evitá-lo. O facto da China se "abrir" mais cedo talvez signifique que alcançarão a imunidade de grupo antes, o que talvez não seja mau.

Quem se mostra apreensivo é o Japão. O país vizinho já disse que irá reforçar as restrições relativas a passageiros que tenham como origem a China.

Em Pequim há hospitais que viram o número de pacientes subir em flecha. Com as unidades de cuidados intensivos a rebentar pelas costuras, como se costuma dizer, e as enfermarias convertidas em unidades de emergência para fazer frente ao afluxo crescente de doentes.

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