Rússia atualiza baixas em Makiivka para 89 soldados

Trabalhadores limpam escombros após mísseis ucranianos terem atingido Makiivka, na região de Donetsk, controlada pela Rússia, no leste da Ucrânia
Trabalhadores limpam escombros após mísseis ucranianos terem atingido Makiivka, na região de Donetsk, controlada pela Rússia, no leste da Ucrânia Direitos de autor AP/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Kiev mantém a versão de que ataque ucraniano matou centenas de militares russos. Volodymyr Zelenskyy alerta para contraofensiva de Moscovo.

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A Rússia admitiu esta quarta-feira que 89 soldados terão morrido no bombardeamento a Makiivka. O ataque, na véspera de Ano Novo, a um prédio da cidade onde estavam estacionadas tropas russas foi o maior realizado pela Ucrânia desde o início da guerra.

Já esta segunda-feira, o ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, tinha prestado uma rara declaração a reconhecer 63 baixas entre as tropas russas. Kiev mantém, no entanto, a versão de que são centenas. 

Agora, com os números a aumentar, mesmo na versão do Kremlin, o presidente Volodymyr Zelenskyy alerta os ucranianos para uma provável contraofensiva de Moscovo.

"Não há dúvida de que os atuais senhores da Rússia vão atacar com tudo o que lhes resta e todos os que puderem reunir para inverter o curso da guerra. Temos de por termo a esse cenário e estamos a preparar-nos para ele. Os terroristas devem perder, qualquer tentativa de ofensiva que lancem deve falhar", afirmou o chefe de Estado ucraniano no mais recente vídeo noturno.

Andrii Cherniak, porta-voz do departamento de Serviços Secretos do ministério ucraniano da Defesa ,afirma que a Rússia está a planear operações ofensivas já no início do ano. De acordo com as previsões, os ataque podem ocorrer em simultâneo vindos de duas frentes, a norte e a este.

Rússia bombardeia região de Donetsk

Na Ucrânia, a região parcialmente ocupada de Donetsk voltou a estar na mira dos mísseis russos, com ataques registados em KramatorskDruzhkivka, onde um pavilhão de gelo foi atingido. As autoridades ucranianas reclamam que o espaço estava a ser usado para guardar ajuda humanitária.

Publicação de Anton Gerashchenko, conselheiro do ministro ucraniano da Administração Interna

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Já na guerra para conquistar a opinião pública, o presidente Vladimir Putin instruiu o governo russo a garantir, até fevereiro, a transmissão de documentários sobre a ofensiva russa na Ucrânia e a luta contra a ideologia "neo-nazi" nos cinemas de todo o país.

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