Charlie Hebdo de volta às polémicas com caricaturas de Ayatollah Khamenei

Manifestantes exibem imagens nos telemóveis do líder supremo do Irão, Ayatollah Khamenei, em Teerão
Manifestantes exibem imagens nos telemóveis do líder supremo do Irão, Ayatollah Khamenei, em Teerão Direitos de autor Vahid Salemi/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
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De  Euronews
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Desenhos de cariz sexual do líder supremo do Irão na origem de manifestações. Teerão já reagiu, com ameaças ao governo francês e aos funcionários do jornal satírico.

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De punhos cerrados e com palavras de ordem, um grupo de iranianos manifestou-se, esta quarta-feira, frente à embaixada francesa em Teerão. Na origem da revolta estão as caricaturas do Ayatollah Khamenei, publicadas a 04 de janeiro pelo jornal satírico francês Charlie Hebdo.

A mesma publicação que em 2015 foi alvo de um atentado por publicar caricaturas de Maomé, está novamente no centro da polémica, após ter manifestado apoio aos opositores do regime iraniano, incluindo na edição desenhos de cariz sexual do líder político e religioso do Irão.

Também o governo iraniano já reagiu e com ameaças, lembrando o governo francês e os trabalhadores do Charlie Hebdo do ataque sofrido pelo escritor Salman Rushdie, por escrever sobre o que os fundamentalistas consideram uma afronta contra o Islão. 

Já na semana passada Teerão tinha fechado o Instituto Francês de Investigação, com sede na capital iraniana filiado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros francês

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