Alemanha pressionada para enviar tanques para Kiev

Soldado ucraniano com arma pesada
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Ucrânia pressiona Ocidente para acelerar o envio de armamento pesado. Agência Internacional de Energia atómica envia peritos para assegurar funcionamento das centrais nucleares ucranianas

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A Ucrânia continua a insistir que o Ocidente acelere o envio de armamento pesado para repelir o invasor russo. Em Bakhmut, as tropas ucranianas preparam-se para o intensificar dos combates.

O Reino Unido anunciou que iria enviar tanques e a Polónia anunciou que está preparada para enviar um esquadrão veículos de combate Leopard 2 de fabrico alemão, mas para isso precisa ainda da aprovação de Berlim.

Em Davos, na Suíça, no Fórum Económico Mundial, o presidente polaco, Andrzej Duda, revelou que a decisão deverá estar para breve: "A pressão do palco político alemão e da opinião pública germânica está a tornar-se cada vez mais forte. Portanto, espero que o resultado de tudo isto, e que todos esses elementos, resultem nesta decisão muito, muito, muito, muito, muito necessária".

Há medida que a guerra se prolonga e os combates se intensificam, inclusive perto de centrais nucleares como Zaporíjia, a maior da Europa, a agência atómica das Nações Unidas começou a colocar peritos em quatro locais, para garantir o funcionamento seguro das instalações.

"Estaremos a trabalhar de mãos dadas com os nossos anfitriões ucranianos para facilitar algum apoio técnico, a entrega de equipamento e, para garantir que todas estas instalações possam continuar a funcionar normalmente e sem qualquer problema", afirmou o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi.

Entretanto, a União Europeia sublinhou que o apoio "inabalável à Ucrânia nunca diminuirá" e que Kiev vai receber ainda esta semana três mil milhões de euros, a primeira parcela do pacote de ajuda dos 27. Bruxelas concordou com uma assistência de 18 mil milhões para a Ucrânia durante o ano de 2023.

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