Zelenskyy pede aos aliados internacionais para acelerar apoio contra a Rússia

Presidente da Ucrânia discursou, de forma remota, no Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça
Presidente da Ucrânia discursou, de forma remota, no Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça Direitos de autor Gian Ehrenzeller/ KEYSTONE / GIAN EHRENZELLER
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Presidente da Ucrânia discursou, de forma remota, no Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça

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Volodymyr Zelenskyy apelou aos aliados internacionais e aos líderes políticos reunidos no Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça, para tomar decisões e enviar armamento de forma mais rápida do que os ataques russos.

O presidente ucraniano discursou esta quarta-feira, de forma remota, no evento anual. Lembrou que "as tragédias estão a superar a vida", que a tirania "está a ultrapassar a democracia" e que por essa razão os aliados não devem hesitar.

"A mobilização do mundo deve superar a próxima mobilização militar de nosso inimigo comum. O fornecimento de sistemas de defesa aérea à Ucrânia deve superar os próximos ataques de mísseis da Rússia. O fornecimento de tanques Ocidentais deve superar outra invasão de tanques russos. A restauração da segurança e da paz na Ucrânia deve superar os ataques da Rússia à segurança e à paz em outros países", sublinhou Zelenskyy.

O presidente ucraniano ressalvou ainda que “o tempo que o mundo usa para pensar é usado por um estado terrorista para matar."

A milhas de distância de Davos, em São Petersburgo, na Rússia, Vladimir Putinvisitou uma fábrica de armas.

O presidente russo elogiou os trabalhadores e a produção de mísseis.

"Tudo isto cria uma base para o nosso desenvolvimento efetivo e para a vitória. A vitória é garantida, não tenho dúvidas disso. A nossa produção (de mísseis de defesa aérea) é comparável à produção mundial. Por isso, temos algo em que confiar e que nos dá confiança de que a vitória será nossa”, insistiu o presidente russo.

Vladimir Putin descreveu o leste da Ucrânia como "território histórico" da Rússia.

Voltou a referir que a Rússia tentou negociar um acordo pacífico antes de enviar tropas para o terreno, mas "foi enganada."

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