Presidente da Finlândia pede calma sobre adesão à NATO

Presidentes da Finlândia e Ucrânia em Kiev
Presidentes da Finlândia e Ucrânia em Kiev Direitos de autor SERGEI SUPINSKY/AFP or licensors
De  Nara Madeira com AFP, AP
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Presidente finlandês afirma que poderá ser preciso esperar até às eleições turcas para se definir a adesão do seu país à NATO e pede calma.

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As mais recentes contendas entre Turquia e Suécia levaram o chefe da Diplomacia finlandesa a afirmar que se houver algo que impeça o país vizinho de integrar a NATO é possível que seja necessário "reavaliar" o pedido conjunto de adesão. Tudo parece estar, por agora, em aberto. 

Já em Kiev, o Presidente da Finlândia não punha em causa as palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros mas também não se comprometia. É preciso estar atento, frisava Sauli Niinistö enquanto apelava à calma e acrescentava que talvez sejam "obrigados a esperar até depois das eleições na Turquia".

"Atualmente, a Finlândia é, digamos, vítima inocente das contínuas provocações de grupos suecos críticos da adesão à NATO, protegidos pelas leis suecas, muito liberais, sobre Liberdade de Expressão. Se a Turquia persistir em bloquear a adesão, suspeito que a Finlândia, a dada altura, terá de se sujeitar seguir sozinha".
Paul Levin
Diretor do Instituto de Estudos Turcos da Universidade de Estocolmo

Os dois países vizinhos candidataram-se juntos à adesão à Aliança Atlântica, na sequência da invasão russa da Ucrânia. O Presidente turco, que tem direito de veto, advertiu que não permitiria a entrada de Estocolmo se não fosse alterada, radicalmente, a política de acolhimento de militantes curdos. Os acontecimentos recentes, entre eles o facto de um livro do Corão ter sido queimado, por um membro da extrema-direita sueca, frente à embaixada turca, acicatou os ânimos.

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