Alemanha aprova envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia

Chanceler alemão, Olaf Scholz
Chanceler alemão, Olaf Scholz Direitos de autor Markus Schreiber/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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"Estes tanques vão arder tal como todos os outros" diz a Rússia.

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A Alemanha autorizou o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia e aprovou os pedidos de outros países que pretendem fazer o mesmo. O anúncio foi feito no final do Conselho de Ministros desta quarta-feira, através de um comunicado divulgado pelo porta-voz do Governo alemão.

Após semanas de pressão de dentro e fora do país, Scholz explicou a mudança de posição perante o Bundestag: Dizendo que o "objetivo é fornecer rapidamente dois batalhões de tanques juntamente com os países aliados. Que vão coordenar a operação e envolver esses países para passo a passo." Concluindo dizendo que a Alemanha "vai fornecer formação, logística, munições e manutenção dos sistemas."

Scholz assegurou que quer evitar uma escalada militar. Em Kiev, o anúncio foi muito bem recebido. Nas redes sociais, O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, que há que há meses implorava por tanques ocidentais, diz-se profundamente grato ao Chanceler alemão e a todos os amigos na Alemanha, pelo envio dos principais tanques de batalha alemães e pelo apoio em termos de defesa, assim como pela luz verde, para que os parceiros possam fornecer armas semelhantes.

O primeiro-ministro da Polónia, que chegou ao ponto de ameaçar entregar os seus tanques à Ucrânia mesmo sem autorização alemã, também quis expressar gratidão, através de um post no twitter.

Mas a reação russa não tardou a chegar. O porta-voz de Vladimir Putin, Dimitry Peskov, diz que o aumento do poderio das Forças Armadas da Ucrânia está a ser sobre-estimado com o fornecimento destes tanques. Falou numa profunda falácia dizendo também "que estes tanques vão arder tal como todos os outros".

O embaixador russo na Alemanha acusou Berlim de abdicar da sua responsabilidade histórica na Segunda Guerra Mundial e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, questionou a soberania da Alemanha.

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