Prisioneiros russos na Ucrânia sonham com regresso a casa

Prisioneiros de guerra russos na Ucrânia
Prisioneiros de guerra russos na Ucrânia Direitos de autor RTBF
De  Ricardo Figueira
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As opiniões dividem-se sobre a guerra, mas a vontade é a mesma para todos: regressarem a casa.

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Esta prisão, algures no oeste da Ucrânia, é uma das que acolhem prisioneiros de guerra russos. São cada vez mais e só sonham com voltar para casa, em programas de troca de prisioneiros. 

Alguns, como Nikolai, arrependem-se de terem ido parar à guerra: "Na televisão, a propaganda dizia-nos que o governo ucraniano tinha sido tomado pelos nazis, mas percebi que isso não é verdade", conta.

Nem todos pensam assim: Para alguns, não há qualquer arrependimento do tempo passado a combater na Ucrânia: "Sou um oficial russo. Sempre servi no exército. Por isso, não posso arrepender-me de nada", diz um prisioneiro que não quis dar o nome.

65 mil crimes de guerra

No campo de batalha, a guerra prossegue. A Rússia diz que os ataques com mísseis na quinta-feira afetaram o transporte de armas e munições da NATO.

A Ucrânia diz ter abatido dezenas de mísseis russos, mas confessa-se impotente perante os mísseis hipersónicos Kinzhal e pediu mísseis Patriot aos aliados ocidentais.

Em Estocolmo, o comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, apresentou as mais recentes conclusões e disse que há provas de cerca de 65 mil alegados crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia, o maior número alguma vez recolhido.

Outras fontes • RTBF

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