Sismos na Turquia e Síria: Um dia depois da catástrofe luta-se contra o tempo

Sobreviventes aquecem-se numa fogueira em Kahramanmaras, na Turquia
Sobreviventes aquecem-se numa fogueira em Kahramanmaras, na Turquia Direitos de autor OZAN KOSE/AFP
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Presidente turco confirmou a criação de um fundo de 5.000 milhões de euros, destinados a ajuda de emergência para as regiões afetadas

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O número total de mortos dos sismos devastadores ultrapassa agora os 8.300em território turco e sírio. O número de feridos eleva-se a mais de 30 mil, segundo os dados provisórios. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 23 milhões de pessoas podem ser afetadas a longo prazo.

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O primeiro terramoto de 7,8 magnitude, registado às 04:17 locais (menos três horas em Lisboa) teve o epicentro no sudeste da Turquia e afetou o noroeste da Síria. Foi sentido em diferentes partes do Médio Oriente e registado inclusivamente em Portugal. 

Nove horas depois, após várias réplicas, registou-se um segundo tremor-de-terra de magnitude 7,5 graus na escala de Richter.

Milhares de edifícios desmoronaram numa vasta área que se estende desde as cidades sírias de Alepo e Hams até Diyarbakir, na Turquia. Mais de sete mil pessoas foram retiradas vivas dos escombros.

Do lado turco, alguns dos feridos estão a ser transportados para Istambul  enquanto as equipas de busca e salvamento, bombeiros e médicos trabalham em toda a região, juntamente com cerca de 3.500 soldados.

A vice-presidência da Turquia indicou que mais de 300 mil pessoas desalojadas pelo sismo foram acolhidas em centros universitários, abrigos e residências estudantis.

Para os sírios devastados pela guerra, o terramoto acumulou mais miséria numa região que tem vivido um sofrimento tremendo na última década.

Na Síria, o grupo de resgate Capacetes Brancos declarou o estado de emergência.

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