Síria e Turquia: Número de mortos ultrapassa os 25 mil

Terramoto na Turquia
Terramoto na Turquia Direitos de autor Emrah Gurel/AP
Direitos de autor Emrah Gurel/AP
De  Euronews com agências
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Equipas de resgate trabalham 24 horas por dia

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O número de mortos nos terramotos da Síria e da Turquia ultrapassa os 25 mil.

Nesta sexta-feira, quatro dias depois dos sismos, uma equipa de salvamento israelita salvou três pessoas na Turquia.

Golan Vach, comandante da Unidade Nacional de Resgate de Israel, explicou que os socorristas retiram dos escombros um homem que disse que ouviu vozes de outros sobreviventes. A equipa de resgate procurou nessa área e não encontrou ninguém. Mas tarde, voltou ao edifício e encontrou duas mulheres.

A população fala em milagres. Mas estes momentos são cada vez mais raros à medida que o tempo passa.

Ao lado dos escombros, num cenário de devastação, milhares de pessoas continuam a viver em abrigos e tendas. Segundo as Nações Unidas, 900 mil pessoas precisam "urgentemente" de refeições quentes.

Resposta das autoridades turcas

O presidente Recep Tayyip Erdoğan disse esta sexta-feira que aresposta das autoridades turcas aos terramotos não está a avançar tão rapidamente como o governo queria

"Embora tenhamos a maior equipa de busca e salvamento do mundo neste momento, é uma realidade que os esforços de busca não são tão rápidos como queríamos", disse o presidente.

Na província de Adıyaman, Erdoğan disse que um estado de emergência declarado na região permitiria ao Estado impor sanções às pessoas que estão a "roubar nos mercados e a atacar empresas".

Sanções dos EUA contra a Síria

Os Estados Unidosaliviaram temporariamente as suas sanções contra a Síria, numa tentativa de acelerar as entregas de ajuda ao noroeste do país, onde quase não chegou ajuda humanitária.

O tremor de terra aumentou a devastação sofrida no norte da Síria. A região foi muito atingida pela guerra civil e está agora, na sua maioria, sob controlo da oposição.

O governo norte-americano anunciou uma isenção de 180 dias às sanções contra a Síria para "todas as transações relacionadas com os esforços de ajuda sísmica". Mas os analistas dizem que as exigências do governo de Bashar Hafez al-Assad‎ e os efeitos da guerra são os principais fatores que complicam as entregas de ajuda.

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