Canadá manda abater "objeto não identificado" a sobrevoar o país

Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá
Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá Direitos de autor Darryl Dyck/AP
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De  Euronews com LUSA
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Aparelho foi o terceiro a sobrevoar céus americanos e a ser abatido, no espaço de uma semana.

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O espaço aéreo de Montana, nos Estados Unidos da América (EUA), foi encerrado durante mais de uma hora, este sábado, por ordem da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês). Mais tarde, o Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD, na sigla em inglês) informava que a medida foi tomada após ter sido detetada uma “anomalia no radar”.

No entanto, apesar de o NORAD ter enviado caças para investigar, os aviões de combate não identificaram qualquer objeto correspondente aos sinais do radar.

Canadá manda abater "objeto não identificado"

Horas antes do incidente e numa semana marcada pelo avistamento de aparelhos nos céus americanos, foi a vez de o Canadá mandar abater um “objeto não identificado”. O primeiro-ministro Justin Trudeau deu ordem a um caça norte-americano para deitar abaixo o pequeno objeto "cilíndrico" que, este sábado, passou a fronteira dos EUA para o Canadá e sobrevoava a cidade de Yukon a cerca de 12 mil metros de altitude.

De acordo com a defesa canadiana, o objeto representava uma ameaça para a aviação civil.

"Ordenei o abate de um objeto não identificado que violou o espaço aéreo do Canadá. O NORAD abateu o objeto no espaço aéreo do Yukon, a Força Aérea do Canadá e dos EUA juntaram-se, e um F-22 norte-americano disparou com sucesso contra o objeto", escreveu o primeiro-ministro do Canadá, no Twitter.

Numa segunda mensagem, Trudeau acrescentou que "as forças armadas canadianas" iriam passar a "recolher e analisar os destroços do objeto".

Anita Anand acrescentou que o objeto foi abatido às 15h41 (20h41 de sábado em Lisboa), na área central de Yukon, a cerca de 160 quilómetros da fronteira com os Estados Unidos.

A ministra admitiu que o objeto parecia ser semelhante, embora menor, a um alegado balão-espião chinês que passou quase uma semana a sobrevoar o espaço aéreo norte-americano e canadiano antes ser abatido por aviões norte-americanos, em 04 de fevereiro.

"Não seria prudente eu especular sobre a origem do objeto neste momento", explicou Anand.

Ainda esta sexta-feira, os EUA abateram um segundo objeto no espaço aéreo do Alasca, mas as autoridades não deram detalhes sobre o tipo de objeto voador abatido.

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