China acusa EUA de sobrevoarem ilegalmente espaço aéreo chinês

Wang Wenbin, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.
Wang Wenbin, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. Direitos de autor Liu Zheng/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Pequim diz que, desde o ano passado, balões de alta altitude dos Estados Unidos da Amèrica sobrevoaram ilegalmente o espaço aéreo da China, mais de dez vezes, sem a aprovação das autoridades chinesas

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A China pronunciou-se, esta segunda-feira, sobre o alegado balão espião, que foi abatido pelos Estados Unidos da América. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, reconheceu que o objeto era chinês, mas negou objetivos de espionagem, apontado o dedo a Washington.

“Também é comum que os balões dos Estados Unidos entrem ilegalmente no espaço aéreo de outros países", começou por dizer o representante chinês.

Desde o ano passado, balões de alta altitude dos EUA sobrevoaram ilegalmente o espaço aéreo da China, mais de dez vezes, sem a aprovação das autoridades chinesas
Wang Wenbin
Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros

Wang Wenbin deixou depois um 'aviso' aos Estados Unidos: "Os EUA devem primeiro refletir sobre si mesmos e mudar de rumo, em vez de difamar os outros e instigar um confronto”.

Os Estados Unidos da América negam a utilização destes balões de vigilância e acrescentam que o exército chinês possui uma rede de espionagem de balões que viola o espaço aéreo de “mais de 40 países nos cinco continentes”.

De salientar que o balão abatido pelos EUA veio acentuar ainda mais a tensão entre Pequim e Washington e levou a que responsáveis dos dois países se pronunciassem publicamente sobre o assunto.

Recorde-se que só, na última semana, quatro objetos voadores não identificados foram abatidos nos céus dos Estados Unidos da América e do Canadá.

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