No aniversário da invasão russa da Ucrânia, milhares de pessoas manifestaram-se nas capitais europeias contra a guerra e em apoio ao país invadido.
PUBLICIDADECom o passar do primeiro ano completo de guerra na Ucrânia, os apelos à paz foram acompanhados de comícios de apoio ao país em numerosas cidades de toda a Europa. Em Roma reuniram-se várias centenas de ucranianos exibindo bandeiras, ou apresentando teatros de rua.
A professora de música ucraniana, Ulyana Kinash, afirma: "A Ucrânia não é deles (russos) e nunca será, porque os ucranianos, mesmo que fossem congelados vivos, rebelar-se-iam assim que pudessem. Agora até as crianças sabem que aqueles que estão a bombardear não são os americanos mas sim os russos".
Outro cidadão da Ucrânia, Yaku Bovsky, diz: "A coisa mais forte nos nossos corações é a resistência ucraniana, porque somos um povo pacifista e queremos ser livres com a nossa ideia de liberdade porque, para quem não sabe, há 400 anos que lutamos contra a Rússia como um agressor".
Também em Madrid centenas de pessoas marcaram o aniversário de um ano do conflito na Ucrânia, num evento organizado por associações e escolas ucranianas na capital espanhola.
Manifestantes, agitando bandeiras e faixas, reuniram-se na Plaza de Colón para cantarem, dançarem e proferirem discursos antes de marcharem para a Plaza de Cibeles.
Em Lisboa, pelo menos um milhar de pessoas juntou-se na Praça do Comércio e frente à embaixada da Rússia para assinalarem o aniversário da guerra, com bandeiras da Ucrânia e palavras de ordem contra a Rússia e Vladimir Putin.
Durante o fim de semana realizaram-se comícios e marchas semelhantes em Berlim, Paris, Londres, Bruxelas e outras capitais.