Sim, mas não... Kremlin responde ao plano de paz chinês

Min. Negócios Estrangeiros chinês fala ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU
Min. Negócios Estrangeiros chinês fala ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU Direitos de autor Salvatore Di Nolfi/KEYSTONE / SALVATORE DI NOLFI
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Plano de Pequim prevê cessar-fogo imediato, levantamento de sanções unilaterais mas não a saída das tropas russas

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Não há condições para a paz neste momento, diz o Kremlin, em resposta ao plano que Pequim apresentou para acabar com o conflito ucraniano. 

A operação militar especial prossegue. Estamos a aproximar-nos dos objetivos que foram estabelecidos
Dmitry Peskov
Porta-voz da presidência russa

A proposta dos chamados "amigos chineses" merece "a atenção" devida, mas salienta-se é "um longo processo".

Segundo Dmitry Peskov, porta-voz da presidência russa, "neste momento, não estão reunidos os pré-requisitos para que toda esta história siga pelo caminho da paz. A operação militar especial prossegue. Estamos a aproximar-nos dos objetivos que foram estabelecidos".

A proposta prevê o cessar-fogo imediato, o respeito pela soberania territorial, o levantamento de sanções unilaterais mas não a saída das tropas russas.

A mediação da China gera ceticismo entre líderes ocidentais, devido à proximidade entre Pequim e Moscovo.

Mas Kiev considera positiva a intervenção chinesa e quer dialogar. Aliás, Volodymyr Zelenskyy afirma que pretende reunir-se em breve com Xi Jinping.

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