UE necessita de enormes investimentos para as energias renováveis

Ministro das Infraestruturas e a ministra da Energia da Suécia recebem os secretários de Estado dos Assuntos Económicos  e do Digital e Transportes da Alemanha
Ministro das Infraestruturas e a ministra da Energia da Suécia recebem os secretários de Estado dos Assuntos Económicos e do Digital e Transportes da Alemanha Direitos de autor Claudio Bresciani/Claudio Bresciani/TT
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São precisos enormes investimentos para as metas europeias sobre as energias renováveis. Foi a tónica do primeiro dia da cimeira da energia na Suécia.

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Vão ser necessários enormes investimentos para realizar os planos da União Europeia em matéria de energias renováveis.

É a mensagem veiculada entre os ministros da energia do bloco, numa reunião de dois dias em Estocolmo.

Outros tópicos incluem a segurança do abastecimento e a próxima reforma do mercado da eletricidade.

Na conferência de imprensa, no final do primeiro dia dos trabalhos, os oradores salientaram a necessidade de mais eletricidade de todas as fontes livres de fósseis e a necessidade de desenvolver infraestruturas tais como pontos de carregamento.

Ebba Busch, ministra da Energia da Suécia e vice-primeira-ministra, disse:"Muitos ministros salientaram a necessidade de mais eletricidade sem fóssil e barata para a competitividade industrial. Em relação à e-mobilidade, biocombustíveis sustentáveis, e eletro-combustíveis, parecemos concordar que precisamos de todas as soluções e deixar que os mecanismos de mercado desenvolvam as alternativas mais rentáveis".

Adina Valean, Comissária Europeia para os Transportes, frisou: "Deixem-me terminar lembrando a todos que precisaremos de um investimento significativo para passar da ambição à realidade. A nossa avaliação antes do acordo verde mostrou que as necessidades de investimento para os veículos e as infraestruturas necessárias para a mobilidade com baixo teor de carbono seriam de cerca de 130 mil milhões de euros por ano".

Outras questões em análise no âmbito desta reunião, nomeadamente a posição da França que procura uma aliança no seio da União para impulsionar a energia nuclear como energia limpa.

Para além disso, os ministros analisam a proposta de reforma do mercado da eletricidade para proteger as contas de energia dos consumidores de picos de preços a curto prazo.

Em matéria de energia, a UE mantém os mesmos desafios, que a guerra na Ucrânia tornou ainda mais desafiantes:

  • Garantir o funcionamento do mercado da energia;
  • Garantir a segurança do aprovisionamento energético;
  • Promover a eficácia energética e as economias de energia;
  • Promover o desenvolvimento de energias renováveis;
  • Garantir a interconexão das redes energéticas.

O bloco europeu retira ainda cerca de 60% da sua energia de fontes de energia fóssil.

Os objetivos do Pacto Verde para a Europa lançado em 2019, era de alcançar 32% de energias renováveis até 2030; uma meta que se tornou mais ambiciosa em maio de 2022, quando a Comissão Europeia propôs aos estados-membros um objetivo de 45% de energias renováveis até ao final da década, tendo como meta a neutralidade climática até 2050.

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