Progressão da extrema-direita na Estónia

Taxa de participação no escrutínio foi de 63,7%
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A ajuda à Ucrânia foi arma de arremesso durante a campanha

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Segundo os resultados provisórios, o nome que se destaca nestas eleições legislativas na Estónia é o de Martin Helme, o líder do partido de extrema-direita EKRE, creditado com perto de 26% dos votos, contra cerca de 20% para a primeira-ministra Kaja Kallas e o seu Partido Reformista, de centro-direita.

Estes eram os dados apurados no início da noite, indicando a vantagem de Helme, que defende que a Estónia "não pode agravar as tensões" com Moscovo e posiciona-se contra os novos envios de armas para a Ucrânia pretendidos por Kallas.

A Estónia tem 1,3 milhões de habitantes e tem como país fronteiriço a Rússia. A ajuda militar a Kiev representa mais de 1% do PIB estoniano, ou seja, proporcionalmente, em termos económicos, é o país que mais contribui a nível mundial. É também um dos países com maior taxa de inflação da União Europeia, 18,6%.

A taxa de participação no escrutínio foi de 63,7%.

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