Navio de armazenamento e regaseificação na Toscana gera contestação

Navio Golar Tundra chegou no domingo à Toscana, onde deve ficar durante três anos
Navio Golar Tundra chegou no domingo à Toscana, onde deve ficar durante três anos Direitos de autor AFP
Direitos de autor AFP
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Uma nova unidade flutuante de armazenamento e regaseificação considerada crucial para a segurança energética de Itália chegou a Piombino, na Toscana, no domingo. Mas os habitantes contestam o projeto.

PUBLICIDADE

Uma nova unidade flutuante de armazenamento e regaseificação considerada crucial para a segurança energética de Itália chegou a Piombino, na Toscana, no domingo.

O governo diz que o projeto é fundamental para o plano da Itália de reduzir a sua dependência do gás russo, mas os habitantes de Piombino contestam o projeto, pois consideram que apresenta riscos para a saúde e a segurança.

"Pedimos que o navio seja colocado num local que seja seguro para a população e que não prejudique o ambiente, tal como foi feito em Livorno, onde o navio estava a mais de 20 quilómetros do porto, numa zona bastante segura", afirmou Sergio Tognarelli, presidente do Comité Livre Juntos pela Saúde. 

"Este navio é perigoso, porque está muito próximo das casas. Em Livorno está atracado a 22 quilómetros e há uma proibição nas três milhas circundantes. Aqui, no entanto, a proibição é de 150 metros. Isto significa, portanto, que temos cidadãos de primeira e cidadãos de segunda classe", disse Francesca Marino do Comité La Piazza.

Piombino foi o local escolhido para a instalação temporária do navio Golar Tundra, para que o gás possa ser facilmente transportado para o norte fortemente industrializado. O Golar Tundra pode armazenar 170 mil metros cúbicos de gás natural liquefeito.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

"Estado da União": UE está a "amarrar-se" aos combustíveis fósseis?

Aquecimento global de 1,5ºC chega entre 2030 e 2035

Itália castiga "eco-vandalismo" com multas até 60.000 euros