Sétimo aniversário dos ataques terroristas em Bruxelas

Homenagem às vítimas, no sétimo aniversário dos ataques terroristas em Bruxelas
Homenagem às vítimas, no sétimo aniversário dos ataques terroristas em Bruxelas Direitos de autor LAURIE DIEFFEMBACQ/AFP
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Bruxelas assinalou o sétimo aniversário dos ataques terroristas de março de 2016, com homenagem às vítimas nos locais dos atentados

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Em Bruxelas assinalou-se esta manhã o sétimo aniversário dos atentados terroristas nos quais perderam a vida 32 pessoas.

Junto do monumento às vítimas, próximo da rotunda Schuman, marcaram presença a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola e o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo. Foram lidos os nomes das vítimas, foi observado um minuto de silêncio e, depois, ouviram-se os hinos belga e europeu.

A manhã começou com uma cerimónia no aeroporto de Zaventem, onde foi registado um minuto de silêncio às 07:58, a hora exata do primeiro ataque e foram lidos os nomes das vítimas.

Outra cerimónia teve lugar na estação do metro de Maelbeek, onde foi também observado um minuto de silêncio às 09:11, a hora exata do ataque e o metro não passou pela estação. Os nomes das vítimas foram também lidos através de altifalantes.

Sete anos depois, as famílias das vítimas continuam à espera que se faça justiça. Desde dezembro de uma dezena de pessoas está a ser julgada, num processo que deverá decorrer até junho. 

Os primeiros meses do julgamento foram marcados pelas queixas de seis dos acusados (Mohamed Abrini, Sofien Ayari, Salah Abdeslam, Bilal El Makhouki, Ali El Haddad Asufi e Hervé Bayingana Muhirwa), sobre a forma como foram tratados e por outros comportamentos da defesa que têm causado vários atrasos.

Depois de anos a queixarem-se de não terem apoio suficiente, as vítimas e familiares têm tido desde o início do julgamento um enorme dispositivo de apoio ao seu dispor.

Prevê-se que este processo judicial custe mais de 35 milhões de euros, o mais caro da história da Bélgica, para julgar os implicados no mais terrível ataque em solo belga desde a Segunda Guerra Mundial.

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