Jornada marcada por novas paralizações e protestos massiços por todo o território francês
Nova jornada de greve geral em França, no nono dia consecutivo de protestos contra a reforma do sistema de pensões.
Os bloqueios começaram logo de madrugada, poucas horas depois do presidente francês Emmanuel Macron afirmar, numa entrevista, que está preparado para aceitar a impopularidade do projeto, que espera implementar já a partir do último trimestre de 2023.
Os protestos multiplicam-se desde a manhã por todo o país. Em Marselha, o líder da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon defendia o direito à manifestação:
"O Estado de direito condicional não existe. O único Estado de direito é o dos direitos constitucionais, da liberdade de expressão, da liberdade de manifestação, da liberdade de expressar a sua oposição, quando se opõe, a qualquer momento, dentro das formas da nossa democracia social e política pacífica."
O movimento de contestação tem estado, no entanto, pautado por incidentes violentos na capital, Paris, e noutras cidades do país.
O novo dia de greve fica também marcado pelo caos na rede de transportes públicos franceses.