Wall Street termina semana em ligeira alta apesar dos abalos no setor bancário

Bolsa de Valores de Nova Iorque
Bolsa de Valores de Nova Iorque Direitos de autor AP Photo/Peter Morgan
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De  Maria Barradas com Agências
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A Bolsa de Nova Iorque mitigou as perdas e terminou a sessão em ligeira alta, atenta à evolução do sistema bancário, particularmente ao Deutsche Bank

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A Bolsa de Nova Iorque fechou ligeiramente em alta na sexta-feira e a respirar de alívio por terminar a semana sem mais incidentes no setor bancário.

Com um mercado cauteloso, o Dow Jones ganhou 0,41%, o índice Nasdaq ganhou 0,31% e o índice mais alargado das 500 maiores empresas, S&P 500, ganhou 0,57%.

Wall Street tinha começado a sessão no vermelho, afetada pela tensão renovada em torno do Deutsche Bank, que surge agora como o novo elo mais fraco no setor bancário.

Mas em Frankfurt, as ações do maior banco alemão em ativos recuperaram no final da sessão, o que melhorou um pouco o ânimo dos investidores. O Deutsche Bank, que chegou a cair quase 15%, acabou o dia a perder 8,53%.

Os receios acabaram por contaminar os títulos de outros grandes bancos europeus como o HSBC, que desvalorizou 1,39%, o Société Générale que perdeu 5,85% e o Commerzbank que registou perdas de 5,75%.

Entre as principais praças europeias, Madrid teve a maior queda, com 2,10%, Frankfurt perdeu 1,76%, Paris, 1,74% e Londres, 1,31%.

Lisboa registou a queda menos expressiva na Europa, 1,18%.

Segundo analista Adam Sarhan, da 50 Park Investments, "O mercado está a digerir uma semana muito volátil". Neste contexto, "a ausência de más notícias é vista como positiva". O facto de nenhum dos principais bancos ter caído esta semana é, por si só, favorável".

De facto, o índice VIX, que mede a volatilidade do mercado, acabou por baixar 3% depois de ter saltado 11% no início do dia.

Mas Adam Sarhan diz que "há ainda muitas questões por responder sobre o sistema bancário".

Com mais dúvidas do que certezas, os líderes políticos vão multiplicando as declarações para serenar os ânimos. Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden diz que "Os bancos estão em muito boa forma. O que está a acontecer na Europa não é uma consequência direta do que está a acontecer nos Estados Unidos".

Por seu turno, Olaf Scholz, o chanceler alemão, afirmou em dia de cimeira europeia: "Estamos todos em posição de dizer que o sistema bancário e financeiro europeu é robusto e estável. E que temos uma capitalização resiliente dos bancos europeus".

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