"Heil": uma sátira alemã sobre o fascismo, a polícia e o governo

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O Festival de Karlovy Vary na República Checa é o grande evento cinematográfico da Europa de Leste. Este ano, as atenções viram-se para os jovens

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O Festival de Karlovy Vary na República Checa é o grande evento cinematográfico da Europa de Leste.

Este ano, as atenções viram-se para os jovens realizadores. Há sete primeiros filmes em competição.

“Heil” é um dos candidatos ao globo de cristal. A longa-metragem alemã é uma sátira sobre o fascismo, a polícia e os governos.

O realizador alemão Dietrich Brüggemann apresentou o filme no último fim de semana.

“Houve um escândalo em 2011 na Alemanha. Três neonazis assassinaram uma série de pessoas, nos anos 90, com ataques à bomba nalguns casos. As autoridades nunca conseguiram descobrir os autores dos crimes. O escândalo estalou em 2011 e houve um enorme debate. As pessoas diziam que a situação era absurda e grotesca, como uma sátira e que era preciso fazer filme sobre o caso”, explicou o realizador alemão.

“Sempre quis fazer uma comédia louca, adoro o género. Adoro Monty Python e todo esse tipo de coisas. Tinha esta ideia em mente há muito tempo. Pensei combinar duas coisas: o meu amor pelo género das comédias loucas e o tema político em que andava a pensar”, acrescentou Brüggemann.

Depois de ter ganho um prémio no festival em 2012, a realizadora ucraniana Eva Neymann regressa à competição com o seu terceiro filme “Song of Songs”. A obra baseia-se no trabalho do escritor ídiche de origem ucraniana Sholem Aleichem e é um retrato poético da vida numa aldeia judaica no início do século XX.

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