Os melhores filmes de 2015: a seleção da euronews

Os melhores filmes de 2015: a seleção da euronews
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Vamos passar em revista alguns dos melhores filmes de 2015: obras intimistas, comédias e filmes políticos de vários países, do Brasil, de Portugal, da Islândia e do Japão.

PUBLICIDADE

Vamos passar em revista alguns dos melhores filmes de 2015: obras intimistas, comédias e filmes políticos de vários países. Cada uma das obras é um convite para ver o mundo através do olhar de um cineasta.

“Rams”, Grímur Hákonarson, Islândia

O realizador islandês Grímur Hákonarson conta-nos a história de dois criadores de ovelhas. Numa aldeia da Islândia, dois irmãos vivem lado a lado sem se falarem durante 40 anos, até ao dia em que são obrigados a comunicar devido a uma doença grave que dizima o gado.

Com simplicidade e humor, o realizador islandês traça um retrato emocionante do mundo rural e deixa o espetador de lágrimas nos olhos.

“Rumo à outra margem”, Kiyoshi Kurosawa, Japão

Kiyoshi Kurosawa é um dos grandes mestres do cinema de terror, mas, “Rumo à outra margem” é uma obra à parte: fala-nos de amor, de ausência e de luto.

Yusuke convida a companheira Mizuki para dar um passeio e encontrar as pessoas que foram importantes para ele. Na verdade, Yusuke está morto e voltou à vida para encontrar a viúva.

O filme do realizador japonês é uma viagem pelos confins do realismo, por entre espíritos e fantasmas. “Rumo à outra margem” estreia em Portugal a 7 de janeiro.

“The lobster”, Yorgos Lanthimos, Grécia

O que é o amor? É a pergunta do realizador grego Yorgos Lanthimos. “The lobster” passa-se num futuro próximo. Qualquer pessoa solteira é detida, transferida para um hotel e tem 45 dias para encontrar a alma gémea. Passado esse prazo, será transformada num animal. Para escapar a esse destino, um homem foge e, na floresta, junta-se a um grupo de resistentes, os Solitários.

O elenco do filme conta com várias estrelas, Colin Farrell, Rachel Weisz e Léa Seydoux. “The Lobster” venceu o Prémio do Júri no último Festival de Cannes.

“Minha mãe”, Nanni Moretti, Itália

“Minha mãe” é o retrato desconcertante de uma mulher face à morte da mãe. O mais recente filme do realizador italiano Nanni Moretti tem um cunho autobiográfico.

A obra gira em torno de Marguerita uma realizadora de cinema. A mãe da protagonista está a morrer no hospital. A rodagem do filme corre mal. Entre as exigências do trabalho e a dificuldade em aceitar a perda da mãe, Margherita tenta sobreviver a uma tempestade emocional.

“As mil e uma noites”, Miguel Gomes, Portugal

O realizador português Miguel Gomes mistura os registos do documentário e da ficção para compor um retrato de Portugal em plena cura de austeridade.

Composta por três filmes de duas horas, a trilogia “As mil e uma noites” é uma sátira às políticas do governo português e da União Europeia. O realizador dá a palavra aos desempregados e e aos pobres.

Graças a uma serie de historias mirabolantes e poéticas, Miguel Gomes mostra-nos os vários rostos de Portugal e por extensão as várias facetas do mundo de hoje.

PUBLICIDADE

“Mustang”, Deniz Gamze Ergüven, Turquia

“Mustang” conta a história de cinco raparigas órfãs que vivem numa pequena aldeia, na Turquia. No último dia de escola, as cinco adolescentes juntam-se a um grupo de rapazes para brincarem na praia. Uma vizinha afirma que elas se comportaram como prostitutas. A família fecha-as em casa durante todo o verão.

Numa série de cenas íntimas, a realizadora turca Deniz Gamze Ergüve mostra-nos a fúria de viver das raparigas, apesar da prisão.

“Que horas ela volta”, Anna Muylaert, Brasil

“Que horas ela volta” de Anna Muylaert explora o potencial cómico das desigualdades sociais, num Brasil em plena mudança.

PUBLICIDADE

O filme gira em torno da empregada doméstica de uma família rica de São Paulo. Val é considerada com um membro da família, criou o filho dos patrões como se fosse o seu próprio filho, mas dorme num pequeno anexo da casa dos patrões. Um dia, a filha de Val chega à cidade para fazer os exames de entrada para a universidade. O equilíbrio da família vai implodir!

Anna Mulayert retrata as diferenças sociais, geracionais e de mentalidades da sociedade brasileira contemporânea. O argumento está recheado de momentos cómicos que revelam o enorme talento da atriz Regina Casé.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Os grandes filmes dos Prémios do Cinema Europeu 2023

Monica Bellucci leva Maria Callas ao Festival de Cinema de Salónica

Realizador alemão Wim Wenders recebe Prémio Lumière em Lyon