“Se as Montanhas se Afastam” do realizador chinês Jia Zhangke é um retrato poderoso e íntimo da China contemporânea. A longa-metragem chinesa segue a
“Se as Montanhas se Afastam” do realizador chinês Jia Zhangke é um retrato poderoso e íntimo da China contemporânea.
A longa-metragem chinesa segue a vida de Tao, uma jovem alegre que tem dois pretendentes: um rapaz ambicioso e rico e um operário das minas de carvão. Tao vai escolher um deles para marido. O filme mostra as consequências dessa escolha ao longo de duas gerações.
Apresentada em Cannes, na seleção oficial, a obra desenrola-se em três tempos: começa em 1999, passa para 2015 e termina em 2025.
O filme mostra a evolução do país e o impacto da globalização na vida íntima das personagens.
No trecho final, o realizador mostra-nos a sua visão do futuro da China e da identidade chinesa.
Mais do que o retrato de um país, “Se as montanhas se afastam” é um conto universal com o qual o espetador se identifica facilmente.
“Se as montanhas se afastam” era um dos favoritos à Palma de Ouro em Cannes, mas, acabou por não ser premiado. A estreia está marcada para 3 de março de 2016.