Prince: O génio musical de Minneapolis

Prince: O génio musical de Minneapolis
De  Patricia Cardoso com Agências
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Com o anúncio da morte de Prince, centenas de pessoas juntaram-se ao realizador Spike Lee numa festa improvisada nas ruas de Brooklyn para homenagear

PUBLICIDADE

Com o anúncio da morte de Prince, centenas de pessoas juntaram-se ao realizador Spike Lee numa festa improvisada nas ruas de Brooklyn para homenagear o icónico intérprete de “Purple Rain” ou “Kiss”.

I Miss My Brother. Prince Was A Funny Cat. Great Sense Of Humor. https://t.co/67umQghtbi

— Spike Lee (@SpikeLee) 21 de abril de 2016

A morte do cantor, aos 57 anos, provocou uma vaga de reações e deixou os fãs em choque. Muitos ocorreram às lojas à procura dos seus discos.

Uma fã diz: “Não posso acreditar. Não posso acreditar que desapareceu. Estou em choque”. Outro norte-americano descreve: “Vou recordá-lo como um ser único. Era muito especial. Tinha o seu próprio género. Não se assemelhava a ninguém. James Brown não era como ele. Michael Jackson não era como ele. Era único naquilo que fez. Trouxe algo novo que ninguém jamais pensou fazer”.

Funk, R&B, Soul, Rock’n‘Roll, Jazz ou Hip-hop, Prince não se deixou limitar pelos géneros musicais e foi um dos artistas mais influentes de sempre, como afirma Jew Asward, editor da revista Billboard: “Era o músico com maior talento da sua época, ou talvez, de qualquer época, porque era compositor, artista, dançarino, guitarrista, pianista, baixista, baterista, produtor. Ele irradiava tanto carisma e colocou-o em grandes espetáculos e outros eventos. Escrevia músicas para outras pessoas. A música jorrava dele”.

Prince was chart royalty on the Hot 100 & Billboard 200: https://t.co/77GFmE7yqu

— billboard (@billboard) 22 de abril de 2016

Prince era também um estilo extravagante, uma personagem andrógina capaz de jogar com as referências sexuais e que desafiou os estereótipos raciais.

Mais uma do Prince ohanfer</a> <a href="https://t.co/Eblw0twm7E">https://t.co/Eblw0twm7E</a>. :)</p>&mdash; Mohrgan (RiotMohrgan) 22 de abril de 2016

Poucos conheciam Prince tão bem como Owen Husney, primeiro “manager” do artista e o homem que levou o jovem Prince Rogers Nelson a assinar com a Warner Bros: “Ele tinha um talento do tipo de Beethoven, que não vai desaparecer. Penso que o seu maior legado é ele não era um ícone do rock, nem um qualquer ícone, mas que foi um dos mais talentosos génios musicais que já vimos”.

Prince era filho de uma cantora e de um pianista de Jazz, apreendeu a tocar mais de 20 instrumentos e escreveu a primeira música aos sete anos. Génio musical rebelde e anticonformista, Prince controlava todos os aspetos do seu trabalho e só aderiu ao “streaming” recentement.

Prince gravou 39 albúns em quase 40 anos de carreira, vendeu mais de cem milhões de discos e ganhou sete Grammy Awards, um Golden Globe e um Óscar.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Estilista saudita Reem al Kanhal reinventa vestidos árabes tradicionais

Banda sonora da Guerra das Estrelas em 3D

Novas séries de televisão apresentadas no Festival de Monte Carlo