A indústria dos efeitos especiais é um negócio chorudo para os centros de formação

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Os efeitos especiais ocupam um papel central na indústria do entretenimento.

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Os efeitos especiais ocupam um papel central na indústria do entretenimento. Localizada em Hollywood, a Escola Gnomon é um dos vários estabelecimentos de ensino especializado nesta área lucrativa. A direção do estabelecimento afirma que 94% dos alunos que terminaram o curso em 2015 encontraram trabalho. A escola de efeitos especiais Gnomon foi criada por Alex Alvarez, em 1997.

O meu objetivo era criar um centro de formação profissional para as pessoas ligadas às artes, à escultura, ao desenho, ao grafismo, à pintura ou à arquitetura. São formações tradicionais que podem ser direcionadas para carreiras na indústria do entretenimento”, contou Alex Alvarez.

No primeiro ano, em 1997, a escola recebeu 50 alunos. Agora são 450 inscritos. A formação desenrola-se ao longo de dois ou três anos. Os estudantes têm à disposição estúdios onde podem fazer exercícios práticos. Há palestras, encontros com profissionais e estágios. Os alunos mostram-se satisfeitos.

“Em mais lado nenhum do país, há tantos profissionais reunidos no mesmo espaço, professores e estudantes
que aprendem e ensinam o processo de fabrico dos jogos, ao nível da conceção, do desenho, da textura e da modelagem. Aqui, o espírito de colaboração é incrível”, contou Brett Shields, estudante em design de jogos de vídeo.

“A escola está ligada a uma rede local de artistas, organiza ateliês e exercícios práticos. Os artistas explicam a forma como trabalham e temos acesso a produtores, o que é uma grande riqueza”, disse Thom May.

Atualmente, 50% dos estudantes orientam-se para carreiras no cinema e na televisão e os outros 50% viram-se para a indústria dos jogos de vídeo.

“Nos últimos cinco ou dez anos, a indústria de efeitos especiais tem-se expandido no mundo inteiro. As produções recorrem a estúdios noutros países devido à diminuição do custo do trabalho e aos incentivos fiscais. Há novos estúdios na Ásia, na Indonésia e na Índia. Esta dinâmica vê-se no Canadá onde há muitos incentivos fiscais porque eles perceberam a importância da indústria dos efeitos especiais na área do cinema e da televisão”, frisou Domenic Patten, jornalista do sítio Deadline.com.

Tendo em conta as receitas geradas por “Avatar”, 2,5 mil milhões de dólares e pelo jogo “World Warcraft”, 10 mil milhões de dólares, não admira que as escolas de efeitos especiais tenham um futuro promissor.

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