Yuja Wang: O mundo do piano nunca viu nada assim

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Em parceria com: É uma espécie de estrela rock do piano.

É uma espécie deestrela rock do piano. Nasceu em Pequim e trouxe milhões de jovens chineses para o mundo de Rachmaninoff e Prokofiev. Yuja Wang foi convidada para uma residência artística juntamente com o incomparável grupo percussionista deMartin Grubinger. O resultado foi um concerto estrondoso.*

Uma pianista de exceção, um imparável grupo de percussionistas e um ícone arquitetónico de Pequim – tudo isto junto em sintonia para ecoar clássicos do início do século 20.

A primeira residência de Yuja Wang no Centro Nacional de Artes Performativas em Pequim, cidade onde nasceu, inclui uma série de concertos. No primeiro deles, o desempenho desta prodigiosa artista foi sublinhado pelo dinamismo de Martin Grubinger e pelo seu conjunto de percussionistas.

#catchupYujaWang</a> & <a href="https://twitter.com/GrubingerMartin">GrubingerMartin at the NCPA in Beijing: An explosive encounter! —> https://t.co/PSkcaq7Typhttps://t.co/uMwJXMde9U

— medici.tv (@medicitv) 29 août 2016

“Este arranjo que fizemos da Sonata para Dois Pianos e Percussão de Bartók vai tornar-se histórico, acho, porque eles transformaram o segundo piano em duas marimbas. E tocar marimbas àquela velocidade… O teclado é muito maior. É algo que exige vários ensaios e reflexos muito rápidos”, diz-nos Yuja.

Para além de Bartók e Stravinsky, o público chinês teve oportunidade de descobrir o compositor contemporâneo neozelandês John Psathas. A pianista revela-nos que gosta de “tocar com cantores e com cordas, mas com os percussionistas a linguagem é completamente diferente. Eles pensam a música de uma forma muito direta, muito cerrada. De certo modo, vejo a música da mesma maneira, mas tenho de sair da minha zona de conforto para alcançar esse patamar. É muito bom. E eles são muito potentes…”.

Yuja Wang aproveitou a passagem pela capital chinesa para visitar o bairro 798, que alberga várias galerias de arte e onde pôde ver a exposição do americano Robert Rauschenberg. “Adoro a arte contemporânea porque consigo incorporar ideias na forma como olho para a música contemporânea. Está tudo ligado, vem tudo do mesmo sítio, das profundezas da alma, do coração, do intelecto… Sei lá, eu só toco piano”, graceja.

A espontaneidade e originalidade valem-lhe uma legião de jovens fãs, sobretudo na China. A sua explicação é a seguinte: “Há muitas miúdas que vêm ter comigo. Acho que apreciam os meus gostos em termos de moda, mas também gostam do facto de eu ser ousada, confiante, um pouco atrevida até…”.

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Yuja e Martin vão voltar a atuar juntos, no âmbito da digressão “Martin Grubinger meets Yuja Wang”, de 13 a 27 de dezembro em Viena, Munique, Zurique e Telavive.

O Musica agradece ao Centro Ullens de Arte Contemporânea e à Fundação Robert Rauschenberg a colaboração proporcionada durante as filmagens.

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