Realizador de "A Marcha dos Pinguins" volta à Antártida com uma câmara 4K

Realizador de "A Marcha dos Pinguins" volta à Antártida com uma câmara 4K
De  Euronews
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A longa marcha dos pinguins-imperadores em busca do par perfeito para acasalar foi um dos grandes sucessos do cinema francês.

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A longa marcha dos pinguins-imperadores em busca do par perfeito para acasalar foi um dos grandes sucessos do cinema francês. Rodado na Antártida, numa das regiões mais isoladas do mundo, o filme mostra-nos o ciclo de acasalamento anual dos pinguins.

Doze anos depois da estreia de “A Marcha dos Pinguins” , o realizador francês Luc Jacquet decidiu regressar ao terreno para rodar um novo filme.

“No ano passado, realizámos uma expedição que deu origem a uma exposição. Queríamos mostrar o lado escondido da vida do pinguim imperador, o universo do oceano, que não tínhamos podido filmar durante a rodagem do primeiro filme. Nessa altura a rodagem tinha sido feita com meios poucos sofisticados, com uma câmara super 16. Desta vez, utilizámos uma câmara 4K que dá imagens incríveis. Por outro lado, estava convencido de que a minha forma de contar histórias tinha melhorado e queria experimentar outra vez”, afirmou o realizador francês, em entrevista à euronews.

“Tínhamos uma equipa de cinco mergulhadores que desceu a setenta metros de profundidade. Nunca ninguém tinha atingido essa profundidade na Antártida. Descobrimos a graciosidade perfeita do pinguim imperador debaixo de água. A qualidade do fundo marinho, as cores e as criaturas que encontrámos são incríveis.”

Para o realizador francês, a mensagem mais importante do filme é a necessidade de proteger a natureza.

Parece contraditório, mas hoje, há mais bancos de gelo na Antártida. De acordo com os cientistas, depois de derreter a água doce da Antártida congela mais depressa, a zero graus, do que a água do mar que se transforma em gelo a 1,8 graus negativos.
Face a um ambiente sublime e a um animal tão familiar que não tem medo de nós, eu digo a mim mesmo que não posso deixar que isto seja destruído. É uma questão sensível e afetiva. Todos os seres estão ligados uns aos outros. Se continuarmos a desligar as coisas umas das outras, somos nós que vamos sofrer. A Antártida faz parte do todo que é preciso proteger”, concluiu o realizador francês.

A longa-metragem “L’empereur”, de Luc Jacquet, acaba de chegar às salas de cinema francesas.

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