A primeira aventura de "Lucky Luke" estreou há 70 anos

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De  Francisco Marques
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Após uma primeira tira publicada em dezembro de 1946, o "cowboy" mais rápido que a sombra e o inseparável cavalo, "Jolly Jumper", ganharam maior protagonismo com a estreia na série "A Mina de Ouro de Dick Digger."

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Faz esta segunda-feira 70 anos que o ilustrador belga Morris lançou a história de forma oficial a banda desenhada do “cowboy” mais rápido que a sombra, “Lucky Luke”.

O sucesso da estreia numa tira publicada em dezembro de 1946, na edição anual “Almanach 47” da revista semanal belga “Spirou” e intitulada “Arizona 1880”, convenceu Maurice de Bevere, o ilustrador mundialmente conhecido como Morris, a desenvolver os personagens.

Seis meses depois da estreia, a 12 de junho de 1947, na edição 478 da “Spirou”, Morris publicou o primeiro episódio de “A Mina de Ouro de Dick Digger”, a série de estreia em nome próprio de “Lucky Luke” e do seu fiel companheiro, o cavalo branco “Jolly Jumper”.

Lucky Luke et Jolly Jumper à l’honneur du 35e Salon International de la BD à Barcelone https://t.co/RuwgXgJWRJpic.twitter.com/QAhsNBVLFX

— Equinox Radio (@Equinoxradio) 29 de março de 2017

Essa história inaugural viria a tornar-se, em 1949, no primeiro álbum de banda desenhada do tranquilo “cowboy”, sempre de cigarro ao canto da boca, e do seu inseparável e carismático cavalo branco.

A partir de 1955, Morris começou a partilhar a coautoria das histórias de “Lucky Luke” com o editor e argumentista francês René Goscinny, que viria a ficar famoso também pela coautoria de “Asterix.”

Goscinny morreu em 1977 e Morris a 16 de julho de 2001, mas “Lucky Luke” resistiu. Mesmo à morte do “pai”.

Da revista “Spirou”, o pistoleiro mais rápido do oeste saltou em 1949 para os álbuns de banda desenhada em nome próprio. Em 1971 e já com outro fiel amigo — o cão “Rantanplan” — ao lado do “cowboy”, Morris e o argumentista Goscinny produziram o primeiro filme animado para cinema.

No início da década de 80, “Lucky Luke” ganhou também uma série de animação para televisão com chancela da produtora americana Hanna-Barbera.

Em 1991, o ator italiano Terence Hill — Mario Girotti, de batismo — realizou e interpretou “Lucky Luke” no grande ecrã, em dois filmes e ainda uma série televisiva.

Em 2004, surgiu um outro filme envolvendo “Lucky Luke”, mas focado nos mais habituais vilões das histórias do “cowboy” mais rápido que a sombra, os “irmãos Dalton”, e com realização de Philippe Haïm. E em 2009, foi a vez do ator francês Jean Dujardin dar corpo a “Lucky Luke”, numa realização de James Huth.

Por alturas dos 70 anos de “Lucky Luke”, celebrados no ano passado, foram publicados novos álbuns de aventuras inclusive revelando porque o célebre “cowboy” a certa altura deixou de fumar e trocou o habitual cigarro por uma simples espiga de palha ao canto da boca.

O “cowboy” promete continuar a cavalgar “Jolly Jumper” rumo ao pôr-do-sol como é normal no final de cada uma das suas aventuras.

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