Kaufmann e Yoncheva dão vida a "Don Carlos" na Bastilha

Em parceria com
Kaufmann e Yoncheva dão vida a "Don Carlos" na Bastilha
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Ópera da Bastilha, em Paris, abre a nova temporada com uma grande produção: “Don Carlos”, de Verdi.

A Ópera da Bastilha, em Paris, abre a nova temporada com uma grande produção: “Don Carlos”, de Verdi. No aniversário da estreia mundial há 150 anos, esta obra-prima é mostrada ao público na versão original: em cinco atos e em francês. O elenco é sensacional com Jonas Kaufmann como Don Carlos.

É uma das obras mais épicas e mais sombrias de Verdi. O tenor Jonas Kaufmann é Don Carlos. A soprano Sonya Yoncheva interpreta Élisabeth – o amor não correspondido. Amor, idealismo político, traição e intriga na Espanha do século 16 estão no centro da trama.

5 PLACES – « DON CARLOS » de l’OPERA BASTILLE, le 19 … – L’Observateur https://t.co/7a0hkQet4Rpic.twitter.com/SUlpuBmTIw

— Monde de Culture (@MondeDeCulture) 16 de outubro de 2017

“Gostei muito desta história de amor entre ela e Don Carlos, esta tentação, esta paixão entre os dois e a impossibilidade de a viver”, diz Sonya Yoncheva.

Para assinalar os 150 anos da estreia desta ópera em Paris, a obra-prima foi mostrada ao público em francês – a língua original. Verdi reformulou a obra durante duas décadas, hoje em dia é mais conhecida na versão italiana.

“Fica diferente em francês. As personagens são talvez um pouco mais suaves, um pouco mais delicados. Tenho a sensação que se tornaram menos dramáticos, apenas devido à língua francesa que torna as coisas um pouco mais subtis, um pouco mais delicadas do que o italiano”, explica Jonas Kaufmann.

Verdi baseou esta ópera, de cinco atos, numa peça de teatro de Friedrich Schiller. “É uma pergunta muito interessante: o que diria a Verdi se tivesse assistido à estreia há 150 anos? É interessante, porque Verdi queria compor uma grande ária para Don Carlos no 5º ato, mas quando conheceu o tenor ficou desiludido. Mudou de ideias e decidiu escrevê-la para Élisabeth. Ter-lhe-ia pedido para compor a grande ária para o tenor porque, afinal, a ópera chama-se Don Carlos!”, conclui Jonas Kaufmann.

“Don Carlos”, na Ópera da Bastilha, sobe ao palco até 11 de novembro.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

A rara versão francesa de "Don Carlos" de Verdi

Talentoso jovem maestro ganha Prémio Herbert von Karajan

Prémio Herbert von Karajan para Jovens Maestros: uma experiência emocionante