Os Cães, a Ilha e a obsessão pelo detalhe em exposição

Os Cães, a Ilha e a obsessão pelo detalhe em exposição
De  Antonio Oliveira E Silva com REUTERS
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

As marionetas do filme "A Ilha dos Cães" podem ser vistas até início de abril, em Londres.

PUBLICIDADE

Está patente em Londres uma exposição com as personagens do filme de animação "A Ilha dos Cães", o mais recente filme do realizador Wes Anderson, dos Estados Unidos.

As marionetas são feitas à mão. Tristan Oliver, o diretor de fotografia diz que toda a atenção foi dada aos detalhes.

"Se olharem para o cenário, verão lanternas de papel. Foram todas feitas à mão, com gelo e resina e pintadas à mão, para dar o efeito que procuravamos."

"As pessoas têm a oportunidade de ver aqui, num espaço físico, estes adereços lindos que só poderão ser vistos no grande ecrã."

Uma história muito atual

"A Ilha dos Cães" conta a história de uma cidade japonesa que decide deportar todos os cães que lá vivem para uma ilha onde deposita o lixo, durante uma epidemia de gripe canina.

Ari, de 12 anos, é o filho adotivo do presidente da Câmara. Decide escapar de casa e voar até à ilha, à procura do seu cão, o Spots. Entretanto, o presidente da Câmara impede um cientista de curar os animais.

Uma estudante de intercâmbio, originária dos Estados Unidos, acusa então o presidente de querer pôr os habitantes da cidade contras os cães. O seu visto de permanência é imediatamente anulado.

O filme aborda temas relacionados com a migração, a xenofobia e o preconceito.

No entanto, o realizador explica que o guião foi pensado muito antes das grandes crises relacionadas com migrantes e refugiados que têm vindo a abalar, com mais intensidade, a América do Norte e a Europa.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Cartoon Movie: Uma oportunidade para financiar filmes de animação

"A tartaruga vermelha": um filme de animação maravilhoso premiado em Cannes

Damien Hirst é o primeiro artista a ocupar os 200 hectares do Château La Coste na Provença