A tão amada "La Traviata" em Nova Iorque

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De  Katharina Rabillon
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O tenor peruano Juan Diego Flórez veste a pele de Alfredo. A soprano alemã Diana Damrau incarna Violetta, uma cortesã apaixonada, às portas da morte.

A tão amada ópera de Verdi "La Traviata" integra o programa da Ópera Metropolitana de Nova Iorque.

O tenor peruano Juan Diego Flórez veste a pele de Alfredo. A soprano alemã Diana Damrau incarna Violetta, uma cortesã apaixonada, às portas da morte.

A estrela da ópera Juan Diego Flórez

"Verdi é o mestre da descrição. Ele descreve a vasta panóplia de sentimentos de cada papel, o amor, a tristeza a ira. Está tudo na música. Às vezes, olhamos para a partitura e dizemos 'ah, claro' e agradecemos a Verdi" afirmou Juan Diego Flórez. "Eu canto uma ária romântica onde digo que tenho sorte porque a Violeta deixou tudo para ficar comigo. Depois canto a Cabaletta, que também é uma ária fantástica, com um dó agudo que não está escrito mas que eu canto no fim. É um longo dó agudo", acrescentou o tenor peruano.

Tragédia de amor e morte, grande papel para Diana Damrau

A obra de 1853 conta a história trágica de Violeta, uma mulher que sabe que vai morrer e que encontra o verdadeiro amor.

"É um papel de sonho porque Violeta vive uma jornada intensa. Pela primeira vez, Violeta apaixona-se. No início, ela tenta proteger o coração, mas depois deixa-se ir, e, no final, abre o coração", contou a soprano alemã Diana Damrau.

"O final é incrivelmente dramático e cheio de tensão. Há uma luz pálida na cena da morte que é refletida pela música, quando Violeta canta 'Gran dio morir si giovine'. Morrer tão jovem", concluiu a soprano alemã.

Encenação de Michael Mayer

A obra é encenada por Michael Mayer, conhecido pelas suas produções na Broadway e dirigida pelo maestro quebequense Yannick Nézet-Séguin.

"Há um momento de beleza sublime. No final da vida, há um momento de graça, há um momento de libertação, que é eufórico, tal como o adeus triste", sublinhou o encenador norte-americano.

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