Uma aldeia francesa que é uma cidade feita de arte de rua

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O projeto, criado em 2015, sobrevive sem subsídios, alimentado pelas visitas pagas dos turistas.

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Em França, há uma localidade com mais artistas por metro quadrado do que qualquer outra. Na pequena aldeia de Lurcy-Lévis, um antigo centro de telecomunicações tornou-se num espaço livre para graffiters e artistas de rua darem largas à imaginação.

A ideia de criar este espaço foi pensada pelo empresário Gilles Iniesta e pela mulher que lançaram a iniciativa em 2015.

"Quando os artistas chegam aqui ficam ao nosso cuidado. São alojados, têm comida, roupa e cama lavada. Temos uma empregada e uma cozinheira que tomam conta da residência. Damos-lhes todos os materiais de que necessitam: latas de tinta, tintas líquidas, andaimes, plataformas elevatórias, pincéis, rolos. Como costumo dizer: o artista traz a roupa e o talento. São colocados numa bolha de conforto e só têm de pensar numa uma coisa: em criar", explicou Gilles Iniesta.

A "Street Art City" é, acima de tudo, uma residência de artistas. O ponto alto da visita a este espaço é o "Hotel 128", com mais de uma centena de trabalhos expostos. Cada quarto foi tomado de assalto por um artista.

"Aqui temos tempo. Quando uma cidade nos chama é sempre preciso haver consenso. Quando pintamos para um cliente, temos de respeitar o que o cliente nos pede. Aqui temos muito mais liberdade, podemos ir longe e fazer o que realmente queremos fazer", sublinhou Ted Nomad, artista residente.

Em menos de cinco anos passaram pelo espaço mais de 300 artistas, de 60 nacionalidades diferentes.

O projeto, privado, sobrevive sem subsídios, alimentado apenas pelas visitas pagas dos turistas.

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