Teatros e óperas reinventam formatos na nova vaga da pandemia.
PUBLICIDADEO momento exige criatividade, não só em cima do palco, como também na apresentação de formatos adaptados às circunstâncias. Por isso, há uma nova companhia de circo chamada La Putyka em Praga que oferece um espetáculo ao vivo que dura duas horas e que consiste em dez micronúmeros de cinco minutos cada.
O diretor do circo, Rostislav Novak, aponta como "motivação principal a vontade de regressar aos palcos". A perspetiva de só voltar a trabalhar na próxima primavera acelerou ainda mais o projeto.
Uma espetadora salientava precisamente que é "impossível substituir a atmosfera de um espetáculo ao vivo".
Cada um dos quadros tem uma lotação máxima de quatro lugares.
Num cenário completamente diferente, não é por ter fechado portas há sete meses que a Ópera de Sydney não tem público.
À semelhança de teatros e óperas doutros países, há uma programação semanal com dança, teatro, música, tudo transmitido online. Segundo a organização, ao longo das últimas 30 semanas, registaram-se mais de 6 milhões de acessos.
Shane Johnson, responsável pelas emissões, realça que "a maior parte dos artistas está habituada a atuar para uma plateia. Não estão acostumados a este formato. Antes do espetáculo, são informados sobre a localização das câmaras, o sistema de som, de forma a que possam tirar proveito dos recursos existentes. Há uma equipa de realização e de edição de som. E depois vai em direto para o mundo".