Artista franco-belga "alimenta a alma" aos parisienses

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De  Joao Duarte Ferreira
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Camille Thomas lançou o seu último álbum no telhado do Instituto de França em Paris

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A violoncelista franco-belga Camille Thomas em concerto no telhado do Instituto de França em Paris. Nas palavras da artista, trata-se de uma tentativa para "alimentar a alma" e "levar beleza" aos residentes da capital francesa que atravessam o segundo confinamento nacional.

A artista executou "Kaddish" de Ravel num Stradivarius que data de 1730, um tema incluído no seu novo álbum.

A artista, de 32 anos de idade, acredita no poder da música.

"Hoje, tornou-se num alimento essencial, alimento para a alma. É muito mais do que apenas entretenimento, como quando se assiste a uma série no Netflix, é importante ter acesso a entretenimento, mas o alimento para a alma vem de escutar um músico a tocar, receber essa beleza, é isso que nos mantém ativos, até nos momentos mais difíceis", diz a artista.

A obra central do seu novo registo, intitulado "Voice of Hope" é um concerto de violoncelo da autoria do compositor turco Fazil Say, um apelo ao fim da violência na sequência dos ataques em Paris e em Istambul ocorridos em 2015 e 2016.

"Considero que a música transmite uma mensagem, a música gera esperança e compaixão. A música oferece consolo reunindo as pessoas. Isto é algo que Fazil Say e eu partilhamos. É por isso que este novo registo se baseia neste concerto que ele compôs para mim e intitulado "Never Give Up", que representa a fé no homem e a ideia de que apesar de todas as atrocidades do mundo e das dificuldades, não devemos renunciar nunca à esperança", afirma Camille Thomas.

O novo álbum da artista franco-belga Camille Thomas, "Voice of Hope", é uma colaboração com a Filarmónica de Bruxelas e o diretor e maestro francês, Stéphane Denève, e o compositor turco Fazil Say.

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