Ai Weiwei está "Em Busca da Humanidade" em Viena

Ai Weiwei -  "In Search of Humanity" - Albertina Modern Gallery
Ai Weiwei - "In Search of Humanity" - Albertina Modern Gallery Direitos de autor JOE KLAMAR/AFP or licensors
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Artista chinês alerta para a fragilidade da democracia.

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Ai Weiwei está "Em Busca da Humanidade" em Viena. O famoso artista chinês escolheu a Áustria para chamar a atenção para a invasão na Ucrânia e para a fragilidade da democracia, que na sua opinião assenta em "bases pouco sólidas".É uma das suas maiores retrospetivas que cobre praticamente toda uma obra.

A galeria Albertina Modern em Viena serve de casa à evolução artística de Weiwei - sem esquecer o seu incontornável activismo político, ao longo de várias décadas.

Ai Weiwei reflecte sobre a guerra e teme pela paz.

A exposição abre numa altura em que a Europa tem mais de 2 milhões de refugiados e em que a Rússia invadiu a Ucrânia. Estamos no meio de incógnitas, de incertezas. E a crise pode tornar-se maior e o perigo pode chegar à nossa vida. A chamada vida pacífica, desde a Segunda Guerra Mundial... 70-80 anos depois, de repente, sentimos que os alicerces estão a tremer, as bases da democracia, da liberdade estão fragilizadas.
Ai Weiwei
Artista chinês

Nesta exposição é possível admirar uma impressionante instalação de coletes salva-vidas encontrados nas margens da ilha grega de Lesbos, dispostos em torno de uma bola de cristal gigante - lembrando uma flor de lótus.

A obra representa a natureza monumental de grande parte do trabalho exposto, que compreende mais de 50 toneladas de material.

Preocupa-me dizer que algo muito maior pode acontecer e pode acontecer a qualquer momento... Ainda vivemos num mundo que tem tantas bombas nucleares que são construídas para serem utilizadas e não devemos subestimar a possibilidade que isto aconteça. A raça humana pode desaparecer, porque alguns loucos tomaram decisões sobre a nossa vida.
Ai Weiwei
Artista chinês

A nova exposição, que descreveu como "crítica e radical", exibe várias obras em resposta às experiências das pessoas que fogem da guerra e da perseguição.

A retrospetiva está aberta ao público na galeria Albertina Modern, em Viena, até 4 de Setembro.

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