À Espera da Palma de Ouro

Festival de cinema de Cannes
Festival de cinema de Cannes Direitos de autor Petros Giannakouris/Copyright 2019 The Associated Press. All rights reserved.
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Vencedor do Festival de Cannes é anunciado esta noite

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Os filmes em competição no Festival de Cinema de Cannes foram exibidos ao júri, à imprensa e ao público. Agora, estão todos à espera para saber quem ganha a Palma de Ouro este ano. A euronews falou com críticos que estão a acompanhar a competição e percebeu que as escolhas não são unânimes.

Vicenç Batalla, jornalista do site de cultura paris-barcelona, diz que quando se chega ao fim do festival há alguns filmes nos quais continuamos a pensar. E, no seu caso, o filme é "Armageddon Time" de James Gray. Para Vicenç Batalla, “pode ser visto como um filme clássico, mas na verdade não é. É um filme sobre a intimidade do realizador e a sua quota-parte de responsabilidade no processo de desvalorização nos Estados Unidos". Batalla destaca outro filme que diz ser “apenas o outro lado do cinema, mas que faz o cinema avançar”. De Albert Serra, “Pacifiction”, com Benoit Magimel, “encarna uma forma de fazer cinema que não é de todo clássica, mas absolutamente contemporânea".

Houda Ibrahim, jornalista da Radio France Internationale, não tem um favorito e destaca três filmes. Primeiro, o filme iraniano “Leila's Brothers”, de Saeed Roustay, “que pinta um retrato muito detalhado de uma família iraniana. Através desta família vemos a sociedade do país e a transformação desta sociedade”.

O segundo é “Les Amandiers” da francesa Valeria Bruni-Tedeschi. Trata-se de um filme sobre o teatro que “consegue mostrar-nos uma geração que tem 20 anos, que espera e que sonha. E como estes sonhos se desfazem no terreno da realidade”. O terceiro é um filme russo, "A Esposa de Tchaikovski" de Kirill Serebrennikov. A jornalista gosta especialmente da forma como esta mulher é retratada.

Frederic Ponsard, o repórter da Euronews, destaca **"RMN"**do romeno Cristian Mungiu e "Holy Spider" do dinamarquês de origem iraniana Ali Abassi. Chama também a atenção para "Eo" do conceituado realizador polaco Jerzy Skolimovski e "Close", do belga Lukas Dhont, “que com penas 30 anos já é um grande realizador “.

O festival junta a juventude com a maturidade do cinema, e os clássicos com a audácia estética e narrativa. Este ano, o concurso é muito homogéneo e nenhum filme é unânime para a Palma de Ouro. Com géneros, origens e estilos muito diferentes, o júri terá de fazer algumas escolhas difíceis. Às oito da noite, hora local, anuncia o vencedor.

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