La Scala defende encenação de ópera russa

Dominique Meyer, diretor geral do La Scala
Dominique Meyer, diretor geral do La Scala Direitos de autor Ermes Beltrami/LaPresse
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Instituição responde a protestos ucranianos e diz que não faz propaganda ao Kremlin

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O La Scala de Milão, mais famosa casa de ópera de Itália, defendeu a decisão de encenar a obra russa "Boris Godunov" como espetáculo de abertura da sua próxima época.

Uma reação aos protestos de vários diplomatas ucranianos em território italiano, que defendem que pôr em evidência a cultura russa durante a invasão da Ucrânia envia uma mensagem errada.

Dominique Meyer, diretor geral do La Scala:"É uma decisão que foi tomada há três anos. É impossível cancelar um projeto desta envergadura... E porque deveriamos fazê-lo? Ao pôr em cena 'Boris Godunov' não fazemos propaganda a Putin. Temos de ver a diferença ente a situação política atual e a Rússia. Esta é uma obra prima na história da arte."

O La Scala já organizou um concerto em benefício da Ucrânia, que permitiu recolher 400.000 euros e acolheu crianças de uma escola de dança de Kiev, que chegaram a Itália com as respetivas famílias.

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