A Europa tem sido uma verdadeira fornalha nos últimos dias. Há bombeiros a combater as chamas em diversos países. As temperaturas baixam em Portugal
O incêndio de Baião continua a preocupar os bombeiros portugueses este sábado. Mais de 140 operacionais estão no combate às chamas, num dia em que as temperaturas começam a baixar.
O país lamenta a morte do piloto André Serras no combate ao fogo em Torre de Moncorvo.
No terreno, há críticas ao estado dos terrenos públicos.
"O Estado não limpa nada. Limpa mais o particular do que o Estado. Nós vamos aqui pela estrada e toda a gente vê que as árvores, por vezes, até fazem túnel, umas por cima de outras, não devia existir isso, não era? Como é que o fogo não há de passar de um lado para o outro com facilidade? Passa!"diz Afonso Almeida, residente na região de Baião.
A fornalha que envolve faixas do sudoeste da Europa é a segunda em semanas, com os cientistas a culparem as alterações climáticas e a preverem episódios mais frequentes e intensos de condições meteorológicas extremas.
Em França, a situação ainda é tensa. Ronan Leaustic, subprefeito de Arcachon, afirma:
Ainda estamos, e isto é motivo de satisfação, com 3.150 hectares de área ardida, mas o fogo ainda não está sob controlo, ainda não está contido. Este é um ponto extremamente importante a destacar".
Em Espanha, após três dias muito difíceis, as autoridades que coordenam o esforço de combate às chamas dizem que a situação melhorou ligeiramente numa das frentes de incêndio.
Na Roménia Ocidental, os bombeiros extinguiram mais de 20 fogos rurais nos últimos 3 dias, afetando quase 100 hectares de culturas no condado de Mehedinti. Os habitantes locais tentaram extinguir as chamas pelos seus próprios meios, temendo que estas chegassem às suas casas.