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Grupo OCP: Pelo futuro agrícola em África

Agricultor no seu terreno, Togo
Agricultor no seu terreno, Togo   -  Direitos de autor  OCP

Poderá África ser o grande produtor de cereais do mundo? O Grupo OCP de Marrocos, líder mundial em nutrição vegetal e o maior produtor de fertilizantes à base de fosfato, tem a certeza que sim.

Cerca de 65 por cento do terreno ainda arável no planeta encontra-se em África, sendo que esta depende fortemente das importações. Numa altura em que a disponibilidade da alimentação mundial é posta em causa, a OCP acredita que este continente pode representar a chave para a segurança alimentar no futuro. Na verdade, assumiu um papel no sentido de facilitar a capacidade deste continente para se alimentar a si e ao resto do mundo.

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Não é uma tarefa simples. Requer uma abordagem holística e a colaboração de instituições e governos a nível nacional e internacional. Os setores privado e público devem unir esforços para desenvolver soluções sustentáveis e inteligentes que aproveitem o potencial dos pequenos produtores.

No entanto, o verdadeiro poder da transformação da agricultura a uma escala tão grandiosa está nas mãos dos 33 milhões de pequenos agricultores que cultivam 80 por cento do abastecimento alimentar da África subsariana. A OCP está a colaborar diretamente com estes agricultores para aumentar a sustentabilidade das colheitas.

“Estamos a assistir ao início de uma revolução verde em África”, diz o presidente e CEO da OCP, Mostafa Terrab. “Ao contrário do que é propalado por equívocos mal informados, África será o local de soluções para desafios de segurança alimentar global. Estamos a presenciar uma tendência de subida significativa, com o empenho de todos para aproveitar os recursos naturais do nosso continente.”

A atividade principal da OCP é a produção e fornecimento de fertilizantes, mas o papel do Grupo para o desenvolvimento sustentável da agricultura africana vai muito mais além. Através de uma panóplia de programas de desenvolvimento do mercado, educacionais e de investigação, a OCP apoia a transição dos pequenos proprietários africanos de uma agricultura de subsistência para a agricultura comercial.

O fornecimento de fertilizante adaptado é fundamental para melhorar o estado e a produtividade dos solos africanos, o que representa o pilar da estratégia da OCP, que promove uma “abordagem dos 4 Cs”: utilizar o fertilizante certo, com a quantidade certa, no momento certo e no sítio certo.

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Os agricultores são incentivados a utilizar produtos eficientes em termos de recursos para aumentar as colheitas, fornecendo feedback à OCP para que possa melhorar continuamente o seu produto e orientações de utilização. Compreendendo as necessidades dos agricultores e as características dos diferentes solos (através do mapeamento dos mesmos), a OCP consegue criar misturas de fertilizante adaptadas para maximizar as colheitas.

Até ao momento, o Grupo mapeou 29 milhões de hectares de solo em nove países africanos, introduzindo 11 fórmulas adaptadas e melhorando 23 outras. Isso resultou em aumentos das colheitas de 23 por cento nas batatas no Ruanda; 24 por cento no milho da Nigéria; 37 por cento do milho na Etiópia e 35 por cento no arroz no Gana.

Para melhorar ainda mais o fornecimento de fertilizantes ao nível das misturas adaptadas, a OCP está a investir em novas instalações de produção perto de grandes bacias agrícolas e a apoiar novas redes de distribuição local.

Os fertilizantes são fundamentais, mas existem outros melhoramentos fundamentais para extrair o máximo potencial da produtividade agrícola em África. Os agricultores também precisam de formação, melhores tecnologias, transportes, acesso a serviços financeiros e mercados devidamente estruturados para vender os produtos.

O Udongo é uma plataforma digital lançada pela OCP África em 2019, fornecendo uma solução tecnológica agrícola aos agricultores da Nigéria, Gana, Costa do Marfim e Senegal. Através de um site e de uma aplicação, disponibiliza conhecimentos e conselhos para ajudar os agricultores a crescer mais. Inclui também catálogos de produtos e serviços, uma ferramenta de gestão e uma forma de registar o histórico e as atividades agrícolas.

Outra ferramenta valiosa na corrida para melhorar a produtividade dos pequenos proprietários é o programa Agribooster da OCP, que liga os agricultores aos mercados através de parcerias de proximidade. Iniciado em 2018, já ajudou mais de 850 000 agricultores a transformar os seus negócios, sendo que os utilizadores comuns participaram aumentos de rendimento na ordem dos 45 por cento.

© OCP
OCP School Lab, Quénia© OCP

Mais de meio milhão de agricultores em sete países africanos tiverem a ajuda do OCP School Lab. Este combina demonstrações ao vivo com sessões de formação interativas – sugestões que poderão, por exemplo, disponibilizar recomendações de fertilizantes adaptados.

Reconhecendo a importância da interação com o mundo real, uma das iniciativas mais recentes da OCP África é a rede de Centros de Agricultores, criada para disponibilizar formação e equipamento essencial. Estes postos localizados dispõem de salas de aula, escritórios, furos de água, laboratórios de teste de solos e estufas, bem como os produtos – fertilizantes, sementes e agroquímicos – necessários para uma agricultura com sucesso.

Para lidar com a atual instabilidade dos mercados agrícolas e de mercadorias mundiais, provocada em grande parte pela guerra na Ucrânia, a OCP tomou medidas de emergência para apoiar os agricultores de África.

“A atual situação geopolítica revela fragilidades sistémicas mais profundas na agricultura global", segundo Terrab. "Temos de enfrentar os desafios colocados aos agricultores africanos, desde infraestruturas e conhecimentos a acesso a mercados e financiamento. Congratulamo-nos por fazer a nossa parte e agradecemos o excelente diálogo e colaboração com o Banco Mundial, a IFC e a USAID. Existem muitas outras agências multilaterais e de desenvolvimento envolvidas neste esforço que demonstraram liderança e um empenho a longo prazo em relação ao desenvolvimento africano.”

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Para garantir a disponibilidade e acessibilidade do fertilizante, o Grupo doou 180 000 toneladas de fertilizantes à base de fosfato a agricultores africanos e vendeu mais 370 000 toneladas com descontos elevados.

Esta medida visa atribuir recursos a agricultores que podem ser os maiores contribuintes para o abastecimento alimentar a curto e médio prazo. Cerca de 90 por cento dos donativos destinam-se a produtos agrícolas básicos, como milho, arroz e sorgo.

“Confrontados com esta crise, percebemos que tínhamos de dar uma ajuda prática com urgência”, disse à Reuters Nada Elmajdoub, vice-presidente executiva para a gestão do desempenho do Grupo OCP.

Acrescentou ainda que isso requer que o Grupo aumente radicalmente o rendimento; a OCP comprometeu-se a reservar mais de quatro milhões de toneladas de fertilizantes para agricultores africanos em 2023. Isso mais do que duplica o fornecimento da OCP ao continente em 2021 e representa mais do que um quarto da produção total esperada. Esta atribuição garante que todo o continente terá disponível os fertilizantes adequados, ajudando a aumentar as colheitas de 44 milhões de agricultores em 35 países.

A segurança alimentar precisará de muito mais do que o constante trabalho árduo dos agricultores. Estes trabalham num ecossistema integrado a nível global, e isso verifica-se especialmente para os agricultores africanos. Sendo uma empresa com sede em África, a OCP está empenhada em ajudar estes agricultores a crescer mais, e de forma mais sustentável, nas próximas décadas.