O perfume proíbido

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No sul de França, os produtores de alfazema e de perfumes estão a preparar-se para uma guerra. Isto porque a Comissão Europeia está a iniciar uma batalha que atinge o coração do setor. Um relatório científico de mais de 300 páginas dita a interdição radical de três substâncias naturais, e a limitação de muitas outras que estão normalmente presentes nos perfumes, devido ao seus efeitos alergénicos. O que significa que os artesãos perfumistas têm de refazer praticamente todas as suas fórmulas.

Em Grasse, tudo gira à volta dos perfumes e, de certa forma, à volta da Robertet, a gigante do setor, fundada em 1850. O volume de negócios anual ascende aos 400 milhões de euros. O relatório europeu provocou uma onda de choque nesta localidade. A lista de 179 substâncias a erradicar ou a limitar implica extensas modificações no método de trabalho que podem custar mais de 100 milhões de euros. A cidade planeia candidatar-se à UNESCO para proteger a arte da perfumaria como Património Imaterial da Humanidade.

Bónus 1: Para ouvir a entrevista completa a Francis Thibaudeau (em francês), vice-diretor da Robertet, que alerta para as consequências da imposição de limitações:

Bónus 2: Entrevista completa à criadora de perfumes Karine Vinchon-Spehner (em francês):

Bónus 3: A presidente da Associação Francesa de Prevenção contra as Alergias, Pascale Couratier, fala sobre a necessidade de banir os ambientadores dos espaços públicos (em francês):

Bónus 4: Bert Candaele, do centro experimental do Comité francês de Plantas Aromáticas e Medicinais, reclama um estatuto especial para o fabrico de óleos essenciais (em francês):

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