UE e Ucrânia discutem reformas em clima de escalada de violência

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De  Euronews
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União Europeia e Ucrânia participaram em Kiev na primeira cimeira desde a assinatura do Acordo de Associação.

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Reunido, em Kiev, com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, à margem da Cimeira UE-Ucrânia, o chefe de Estado ucraniano, Petro Poroshenko, disse que no prazo de cinco anos Kiev deverá cumprir os requisitos para solicitar a adesão à União Europeia.

O presidente do Conselho Europeu, por outro lado, responde que a UE continuará a ajudar, mas deixa uma ressalva: “A Europa não pode fazer o trabalho da Ucrânia. Cabe ao país, ao Governo e ao Parlamento desenvolver o trabalho difícil de reformar a Ucrânia, de tornar a nação mais próspera, mais justa e equitativa.”

Num sinal de empenho, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, é peremptório em dizer que o país continua a fazer o caminho certo, colocando em marcha as reformas necessárias rumo à concretização do sonho de adesão: “Pedimos uma avaliação objetiva da ação da equipa ucraniana. A tese de que a Ucrânia está a ficar para trás nas reformas não é completamente objetiva e verdadeira.”

Durante o périplo desta segunda-feira, em Kiev, também houve tempo para recordar a revolução de Maidan. Esta é a primeira cimeira realizada desde a assinatura do Acordo de Associação entre Kiev e Bruxelas, no ano passado.

Dmztro Polonsky, euronews: “A União Europeia ainda não tem um plano político para a desaceleração do conflito em Donbass. Bruxelas não está preparada para enviar para a Ucrânia forças de paz como o presidente ucraniano Petro Poroshenko quer.”

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