Grécia ganha balão de oxigénio mas divergências com credores internacionais persistem

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A Grécia pediu para adiar o pagamento de 300 milhões de euros que deveria saldar esta sexta-feira junto do Fundo Monetário Internacional. As

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A Grécia pediu para adiar o pagamento de 300 milhões de euros que deveria saldar esta sexta-feira junto do Fundo Monetário Internacional. As diferenças com os credores internacionais persistem e o balão de oxigénio do executivo helénico surge numa altura em que já se fala num cenário de eleições antecipadas.

“Passou-se o tempo limite estipulado. Todos concordaram em parar o relógio para que o país e os credores tenham mais algumas semanas para fixar os detalhes do acordo, se existir um acordo”, alerta Daniel Gros, do Centro de Estudos Políticos Europeus.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, diz que não cederá a propostas extremas, isto numa altura em que há uma revolta no partido que lidera contra o plano dos credores.

“O Governo tem de convencer o seu partido de que é preciso fazer mais ajustes.Como não foi capaz de manter em ordem o orçamento durante o primeiro semestre do ano, alguma coisa tem de ser feita. Se recusarem fazê-lo, arriscam-se a uma situação de incumprimento”, acrescenta Daniel Gros.

O executivo grego pediu que o pagamento de 300 milhões de euros previsto para esta sexta-feira seja feito apenas no final de junho, a par de outras três parcelas devidas este mês, que somam mais de 1,5 mil milhões de euros.

O Fundo Monetário Internacional tem um mecanismo que permite juntar várias prestações, mas raramente é usado.

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