UE e CELAC iniciam cimeira em Bruxelas para fortalecer relações entre os dois blocos

UE e CELAC iniciam cimeira em Bruxelas para fortalecer relações entre os dois blocos
De  Pedro Sacadura
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Entre abraços e apertos de mão, arrancou, em Bruxelas, a cimeira União Europeia – Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). Ao

PUBLICIDADE

Entre abraços e apertos de mão, arrancou, em Bruxelas, a cimeira União Europeia – Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). Ao longo de dois dias, os líderes dos blocos dos dois lados do Atlântico reúnem-se para estreitar laços em nome de um futuro mais próspero.

Barreiras linguísticas a parte, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, não deixou de mostrar a importância do relacionamento baseado em valores comuns.

A alguns metros do edifício do Conselho Europeu, onde decorrem os debates, vários manifestantes apelaram à União Europeia para promover relações equilibradas com a América Latina, de forma a contribuir mais para o respeito pelo direitos humanos.

O chefe de Estado mexicano, Enrique Peña Nieto, foi um dos alvos dos manifestantes, que criticaram o facto de se dar prioridade à cooperação comercial e aos investimentos descurando os direitos humanos.

A ativista Kathia Rodríguez manifestou-se em representação da sociedade civil “para dizer ao Governo mexicano que não é possível ser tão cínico e assinar tratados internacionais enquanto no país não se respeitam os direitos humanos.”

A artista mexicana Silvia Avalos juntou-se aos protestos: “Há muitos casos por resolver. Há uma impunidade galopante no México. A corrupção no país é impressionante e estamos fartos da situação.”

Um dos casos mais polémicos no México é o do desaparecimento de 43 estudantes levados, no ano passado, em carros da polícia municipal, depois de uma manifestação, numa cidade do estado de Guerrero, contra as reformas no ensino.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

UE/CELAC: Investimentos europeus na América Latina são superiores aos do Japão, da Rússia, da China e da Índia juntos

Sondagem: Apoio dos cidadãos europeus à Ucrânia continua elevado

Destino da UE está entrelaçado com o da Ucrânia, diz candidata liberal Valérie Hayer