Ameaças à estabilidade política de Angela Merkel

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A mulher mais poderosa da Europa, Angela Merkel, teve de lidar com uma crise financeira, com uma crise de refugiados e com a crise da própria União

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A mulher mais poderosa da Europa, Angela Merkel, teve de lidar com uma crise financeira, com uma crise de refugiados e com a crise da própria União Europeia. E a popularidade da chanceler acabou por ser afetada com o agravar do drama dos refugiados e com o escândalo da industria automóvel alemã.

Se Angela Merkel está em dificuldades, a Europa também o estará? Há mesmo uma espécie de rebelião dentro do partido da chanceler. Mas se não for Merkel a liderar a Europa, quem o fará?

Comigo, esta semana, no Parlamento Europeu em Bruxelas, está Jo Leinen, membro da Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu e membro do partido Social Democrata, que integra a Grande Coligação que está no poder na Alemanha. Pieter Cleppe, do Open Europe, um think-tank independente. E Stephen Brown, editor do Politico Europe, a publicação semanal online.

Jo Leinen: “Merkel abriu a garrafa e agora não sabe quando a vai conseguir fechar. Claro que a mensagem “venham para a Alemanha, temos uma cultura de acolhimento” se espalhou no Médio Oriente e é claro também que não conseguimos integrar milhões de pessoas num só país, na Alemanha. Por isso, a grande tarefa agora é exigir a solidariedade europeia. Saber se consegue pôr a União Europeia a trabalhar. Esse é um teste à sua capacidade de liderar a política europeia”.

Pieter Cleppe: “Acho muito injusto que se tente envolver Merkel no caso da Volskwagen uma vez que diz respeito a uma empresa particular. É um erro de controlo, que está longe da chancelaria, por isso, honestamente, não acredito que seja afetada”.

Stephen Brown: “Não devemos substimar a capacidade de sobrevivência de Merkel. Tem muitos admiradores no estrangeiro. Vai ser difícil convencer o público alemão, os eleitores, os contribuintes, de que o que está a fazer vale a pena, mas acho que vai ter sucesso”.

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