Fugiram da guerra para encontrar escravidão e exploração sexual

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Tráfico humano, trabalho infantil, exploração sexual – os contornos que têm delineado a mais recente vaga migratória em foco nas reportagens que o Insiders preparou no Reino Unido e na…

Tráfico humano, trabalho infantil, exploração sexual – os contornos que têm delineado a mais recente vaga migratória em foco nas reportagens que o Insiders preparou no Reino Unido e na Turquia.

Em 2015, mais de um milhão de pessoas procurou abrigo na Europa, fugindo da guerra e da pobreza. A vaga migratória continua a suceder-se. E, como todos sabemos, muitos nem sequer conseguem alcançar o território europeu. A Turquia acolhe atualmente 2,7 milhões de refugiados sírios. Poucos arranjam autorização para trabalhar. Por vezes, são as crianças que acabam por sustentar a família.

Estamos a falar de crianças com menos de 10 anos. Não frequentam a escola. Aliás, a possibilidade de receberem uma educação é cada vez mais remota. Antes da guerra, a Síria registava uma taxa de literacia de 95%.

Helping to protect children from #HumanTrafficking is an investment in everyone's future. pic.twitter.com/Csnx2YxYTm

— Walk Free (@walkfree) 8 juillet 2016

As fábricas de roupa e sapatos turcas abastecem várias marcas europeias. Até agora, poucas delas reagiram no sentido de proteger as crianças sírias da exploração laboral. Muitas trabalham o dia inteiro por salários miseráveis. Para além de tudo isto, há também inúmeros relatos de abusos sexuais. Ahmed Deeb preparou a primeira estória deste programa, “A infância perdida das crianças sírias exploradas na Turquia”.

Na segunda reportagem, fomos conhecer pessoas que acreditavam ter encontrado uma vida melhor. Onde? No Reino Unido, um país que muitos migrantes continuam a ver como um El Dorado. Só que, nestes casos, no fim da linha estava a escravidão, o tráfico humano, a exploração sexual. Damon Embling assinou a estória – “Tráfico de seres humanos: Um pesadelo contado na primeira pessoa” – e falou connosco sobre essa experiência – “É muito complicado identificar uma vítima de tráfico humano”.

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